Publicado em 06/09/2012
O processo foi motivado por denúncia da European Biodiesel Board (EBB), que representa 25% da produção
total da União Europeia (UE). Os produtores europeus afirmaram que importações provenientes destes dois
países produziram impacto negativo nos preços do produto nacional e em suas vendas no mercado doméstico.
Eles argumentaram que essa situação acarreta prejuízos financeiros para a indústria. A investigação
vai determinar se o biodiesel argentino e indonésio é vendido na Europa a preços predatórios para
a indústria europeia. A decisão da CE é mais um capítulo na disputa travada com a Argentina após
ter apresentado denúncia contra o país perante a Organização Mundial de Comércio (OMC)
pelas barreiras contra importações. Em abril, a Espanha proibiu as importações de biodiesel originário
de outros mercados, o que foi interpretado como medida de retaliação contra o governo de Cristina Kirchner por
ter expropriado 51% das ações da espanhola Repsol na petrolífera YPF. Essa iniciativa foi objeto de denúncia
na OMC por parte da Argentina. Na semana passada, os governos dos Estados Unidos, Japão e México também
reclamaram das barreiras comerciais argentinas. O governo de Cristina reagiu com uma ação similar no organismo
que regula o comércio internacional e questionou o veto americano aos limões e às carnes argentinas em
seu mercado.
Fonte: Agência Estado
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