A Rede de Saúde da Gestante Paranaense completou um ano dia 18 de novembro. A Rede, que busca a união de esforços de profissionais da saúde e representantes do poder público e privado no desenvolvimento de projetos que garantam a saúde materna e reduzam os índices de mortalidade materna no Paraná, foi criada no final de 2008 como iniciativa do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial do Sistema Fiep, Movimento Nós Podemos Paraná, Observatório de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis) e Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna.
O grupo, composto por seis projetos de Curitiba e Região Metropolitana, se reúne mensalmente para trocar experiências úteis no fomento das iniciativas. São projetos de hospitais, prefeituras e igrejas. Atualmente, o grupo está identificando as competências necessárias para execução dos trabalhos e de apoios técnicos e financeiros. O Instituto de Promoção do Desenvolvimento está integrando o grupo, agindo na intermediação entre projetos e empresas. Os projetos sociais, por sua vez, estão se apresentando e mostrando quais são suas necessidades e de que maneira podem ajudar na redução da mortalidade materna.
No Paraná, as principais causas da mortalidade materna são doenças hipertensivas específicas da gravidez, hemorragias, infecção no parto, embolias obstétricas, aborto e complicações anestésicas durante o parto, entre outras.
Avanços
Ainda não foram contabilizados resultados do trabalho da Rede, mas os indicadores
de mortalidade materna estão reduzindo em função de esforços de toda a sociedade e da atuação
do movimento Nós Podemos Paraná, que trabalha desde 2005 pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODM).
Dados do Observatório Regional Base de Indicadores de Sustentabilidade (ORBIS) indicam que, de 2000 para 2008, no Paraná, houve uma melhoria 54,6% nos índices mortalidade materna. Em 1990, a mortalidade materna era de 105 casos para cada grupo de 100 mil nascidos vivos. Dados de 2008 apontam para 47,7 mortes.
Embora não estejam concluídas as estatísticas sobre mortalidade infantil no Paraná de 2009, alguns municípios da região têm apresentado queda nos índices no primeiro semestre. Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Foz do Jordão, Laranjeiras do Sul, Prudentópolis e Rio Bonito do Iguaçu não registraram óbitos de menores de um ano em 2009. Os números são baseados em estatísticas fornecidas pelo DataSus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) do Ministério da Saúde e da Sesa (Secretaria Estadual de Saúde). De 18 municípios pesquisados da região Central, 11 apresentam queda na mortalidade infantil.
>> Conheça aqui a taxa de mortalidade materna e o percentual de filhos de mães adolescentes na sua cidade
Integrantes da rede
- Mulher Cidadã
- Planejamento Familiar
- Gestação de
Alto Risco
- Educação e Prevenção da Mortalidade Materna
- Capacitação de
Mulheres
- Parto Humanizado
- Importância da Vida - Risotolândia
-
AFECE - Associação Franciscana de Educação
ao Cidadão Especial
- Cemuc - Centro de Apoio a Mulheres e ao Casal Grávido/ Curso
Parto sem Medo
- Programa
Atitude, da Secretaria da Criança e Juventude de Piraquara
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