08/08/2008

Nós Podemos Paraná

Congresso discute Objetivos do Milênio e sustentabilidade

Congresso discute Objetivos do Milênio e sustentabilidade

A participação da sociedade, os avanços do movimento pelo alcance dos ODMs no Brasil e no Paraná foram tratados em mesa redonda com a participação do presidente do Sistema Fiep

A importância da participação da sociedade no movimento para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), o avanço das metas já registradas no mundo e o engajamento do Paraná no movimento foram alguns temas abordados nesta sexta-feira (08) no Congresso Nós Paraná. A mesa redonda “ODM e Sustentabilidade” teve a participação do presidente do Sistema Fiep, Rodrigo Rocha Loures; da representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Ana Rosa Monteiro Soares; do secretário nacional de Articulação Social da Secretaria Geral da Presidência da República, Wagner Caetano de Oliveira, e da coordenadora do Observatório Regional de Base de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), Luciana Brenner.

Segundo Rocha Loures, o alcance dos Objetivos do Milênio pode garantir a sustentabilidade do planeta. “O progresso não se faz com esmola, mas com a capacidade para o desenvolvimento. Uma sociedade sustentável tem que ter emprego, produtividade e garantir à família que ela possa cuidar da educação e saúde de seus filhos”, afirmou Rocha Loures.

O presidente do Sistema Fiep afirmou que o Paraná tem feito sua parte para o alcance dos ODMs. “A Fiep está engajada na busca da sustentabilidade, através do Movimento Nós Podemos, que é uma arma estratégica para acelerar o processo de alcance dos ODMs no Estado, através de encontros em todas as regiões do Paraná, para identificar o que podemos fazer juntos”, contou.

Em três anos já foram realizados 57 encontros com mais de 13 mil pessoas, que renderam 19 ciclos de trabalho. “Os ciclos são unidades que organizam forças para a realização de atividades voltadas às metas do milênio”, disse Rocha Loures. “Para se alcançar as metas do milênio o autor central é o voluntário. A sociedade é fundamental para a discussão de políticas de educação, saúde e meio ambiente, por isso, é preciso ser mais participativa na política, não apenas criticar”, afirmou, lembrando que deve haver mais diálogo entre ONGs, governo e empresários.           

Ações mais urgentes - Ana Rosa Monteiro, do PNUD, A falou sobre as ações mais urgentes para que os países possam alcançar os Objetivos de  Desenvolvimento do Milênio (ODM): o crescimento econômico sólido e sustentável; novas oportunidades de emprego; parcerias para o desenvolvimento e pela distribuição mais equitativa de recursos e investimentos; gerenciamento de riqueza e recursos naturais; fortalecimento de infra-estrutura e da capacidade continua; união do governo, sociedade empresarial e civil.

Segundo ela, é preciso trabalhar com a união de todas as forças. “Ao mundo não faltam recursos financeiros, nem capacidade tecnológica, mas sim vontade política. Daí a importância da participação da sociedade e do empresariado, em agir”, disse, ressaltando que pessoas bem intencionadas valem mais que um programa político.

Wagner Caetano de Oliveira, da Secretaria Geral da Presidência da República, ressaltou a importância da participação da sociedade. “O envolvimento do governo é fundamental para que as metas sejam cumpridas, através de políticas que colaboram e incentivam as ações. Porém, sem a participação da sociedade civil, o governo não tem como saber quais são as vontades e direitos que devem ser garantidos a população”, afirmou ele.

“A sociedade tem que se organizar, opinar e dizer o que deseja”, Wagner de Oliveira, ressaltando que os veículos de comunicação também devem participar, divulgando e informando a sociedade quanto ao programa e como participar.

Os avanços dos ODMs – A representante do PNUD apresentou alguns resultados dos Objetivos do Milênio pelo mundo, desde o surgimento da proposta, em 2000. Segundo ela, graças a ações voltadas ao alcance das metas 278 milhões de pessoas saíram da pobreza. Houve 75% de crescimento econômico e 45 milhões de crianças passaram a ter acesso à escola, qualidade ou não.

“Houve também 60% de queda na disparidade de gênero no mundo todo. O número de crianças que sobrevivem após um ano aumentou em 3 milhões de crianças e 2 milhões de pessoas a mais já recebem tratamento e medicamentos de AIDS”, informou ela.

Wagner Caetano de Oliveira lembrou que no Brasil, além dos planos de políticas sociais, o Governo criou um instrumento de estímulo à participação nos movimentos de alcance dos ODM. “Em 2007, o governo federal e o PNUD criaram o Prêmio ODM Brasil para incentivar e valorizar a prática, ações, programas e projetos desenvolvidos por prefeituras, empresas e organizações da sociedade civil que contribuem para o cumprimento dos ODM”, contou.

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