07/08/2008

Congresso Nós Podemos Paraná

Especialistas discutem parcerias para a educação

Especialistas discutem parcerias para a educação

Iniciativas feitas com a parceria do setor público, privado e sociedade civil foram apresentadas no 1º. Congresso Nós Podemos Paraná nesta quinta-feira (07), em Curitiba, no Cietep

As formas como diferentes segmentos da sociedade trabalham com a educação para a sustentabilidade foram apresentadas nos debates que aconteceram nesta quinta-feira (7), durante o 1° Congresso Nós Podemos Paraná e 7ª Mostra de Ação Voluntária, que acontecem em Curitiba. “Não é somente através da educação formal que se trabalha a sustentabilidade. Ações simples do dia a dia, como cuidar do meio ambiente, respeitar o próximo e assumir compromissos com a causa são também maneiras de educar para a sustentabilidade”, afirma a coordenadora do Movimento Nós Podemos Paraná, Maria Aparecida Zago.

Os trabalhos em prol do desenvolvimento e estímulo às melhorias na educação, feitos em conjunto pelo poder público, iniciativa privada e sociedade civil, foram apresentados na mesa redonda “Parcerias para a Educação”. A fundadora do Movimento Todos pela Educação, Maria Lucia Meirelles Reis, destacou os benefícios reais gerados pelos projetos desenvolvidos em parceria com instituições privadas.

Ela citou uma pesquisa realizada pelo Grupo de Instituições, Estudos e Empresas (Gife), apontando que 83% das empresas associadas à entidade investem em projetos educacionais. “O investimento que o setor privado faz em educação tem efeito muito maior do que o público, pois a iniciativa privada pode medir, direcionar e controlar os resultados de seus projetos”, disse Maria Lúcia.

A Secretária Municipal de Educação de Curitiba, Eleonora Fruet, destacou o comprometimento que o setor privado tem tido com ações para a educação. “Aqui em Curitiba percebemos como as empresas estão especificando suas equipes de trabalho para atuarem em ações de responsabilidade social voltadas para a educação”, informou.

De acordo com o gerente de projetos do Gife, Fernando Nogueira, o investimento social por parte das empresas se dá através de financiamento de projetos de terceiros, execução de projetos próprios, ou as duas opções. “Os investimentos feitos em educação pelos associados do Gife beneficiam direta ou indiretamente 4 milhões de pessoas e 52 entidades em todo o Brasil”, informou Nogueira. Segundo ele, as principais faixas atendidas são crianças e adolescentes de 7 a 14 anos e de 15 a 17 anos.

“O montante investido em educação é muito grande. Isso demonstra a preocupação do setor privado em trabalhar em projetos mais profundos”, afirma a gerente de projetos sociais da Fundação Bunge, Cláudia Calais. Ela ressalta, entretanto, que só o investimento privado não é o suficiente. “A educação tem que ser política de estado, não de governo. O grande problema hoje é que quando os projetos começam a dar resultado, muda o governo e volta-se à estaca zero. Não há um acompanhamento.”

Para Claudia, o grande desafio está relacionado à qualidade do ensino e não ao acesso. Ela acredita que a qualidade está relacionada a três fatores: política de estado, investimento e gestão. “Não basta ter os recursos, é preciso saber aplicá-los, e isso se faz com gestão participativa”, afirma.

Além da gestão participativa, é necessário que os cidadãos se engajem a participar das decisões das políticas públicas, visando o desenvolvimento social. “Deve fazer parte do processo de educação dos cidadãos a viabilização de canais de participação que mostrem a importância e necessidade de participar das decisões das políticas públicas em sua cidade”, afirmou Roni Enara Rodrigues, do Observtório Social de Maringá, entidade da sociedade civil organizada que vê como fundamental a participação do cidadão no controle dos gastos públicos.

Serviço: O 1° Congresso Nós Podemos Paraná e 7ª Mostra de Ação Voluntária vão até sábado (09). A programação completa pode ser conferida no site www.mostradeacaovoluntaria.org.br.

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