18/02/2008

Conferência

Presidente do Sistema Fiep lança movimento das cidades pela educação em Porto Alegre

Loures lança movimento das cidades pela educação
Cerca de 500 pessoas participaram do lançamento, ocorrido numa das maiores oficinas de evento mundial em Porto Alegre

O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) Rodrigo da Rocha Loures, lançou nesta sexta-feira (15), durante a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades, em Porto Alegre (RS), o Movimento das Cidades pela Educação Básica.

A idéia será levada a outros estados brasileiros, a partir do Paraná, construindo assim uma grande mobilização nacional em prol de ações efetivas para a melhoria do sistema público de ensino, com foco na educação básica. “Temos que construir uma nova vontade coletiva para melhorar a qualidade da educação das nossas crianças”, destacou Rocha Loures. “A idéia é fazermos esta mobilização nas cidades usando o período eleitoral deste ano para comprometer os candidatos com novas metas para o ensino público.”

Cerca de 500 pessoas participaram do lançamento, ocorrido numa das maiores oficinas do evento mundial. O trabalho de apresentação foi subsidiado por uma pesquisa aplicada na conferência. O levantamento mostrou que 70% das pessoas têm interesse em participar de esforços para “melhorar significativamente a educação nos municípios”.

A oficina coordenada pelo presidente da Fiep reuniu especialistas ligados à educação, como Cláudio de Moura Castro. Segundo ele, a educação brasileira não se moderniza por falta de pressão e participação da sociedade. Ele mostrou dados que colocam a educação como a sétima prioridade da nação. “Os políticos têm radar e sabem que isso não está na ponta das necessidades que precisam ser sanadas. As coisas só são consertadas quando há uma crise, por isso o protagonismo da sociedade é vital”, disse.

Lucia Dellagnelo, doutora em educação, afirmou que a escola ainda está muito fechada para a comunidade e é preciso criar uma sistemática que mostra aos pais como eles podem ter acesso ao estabelecimento de ensino onde o filho estuda. “Maior participação das famílias representa fortalecimento social. Os pais também podem ser educadores”, afirmou ela.

O diretor executivo do movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos cobrou a criação de uma lei de responsabilidade educacional. “O maior crime que um gestor público pode cometer é não oferecer uma educação de qualidade para a população da sua cidade”, destacou. A opinião foi referendada pelo prefeito de Apucarana, Valter Pegorer, que expôs o modelo de ensino do município, onde foi implantado um sistema de educação integral que beneficia 11 mil crianças. “Ao contrário do que imaginam os prefeitos, educação dá voto.” 

A secretária de educação do Rio Grande do Sul, Marisa Abreu, cobrou maior participação da classe média na escola pública. “Como a classe média não usa o ensino público há uma certa dificuldade de transformar a qualidade de ensino numa necessidade da sociedade”, disse, destacando que isso começa a mudar com a preocupação do empresariado na formação de crianças e jovens. “Educação não é mais papo de profissionais do ensino e de intelectuais”, disse.

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