Mobilização - 06/09/2013

Centro de Treinamento Monte Horebe realiza 11 ações em prol dos ODM

O Monte Horebe atua na região do Vale do Ribeira no município de Itaperuçu

O Centro de Treinamento Monte Horebe é uma instituição sem fins lucrativos que atua no município de Itaperuçu, na região do Vale do Ribeira, desde o ano de 1984. Os programas e projetos da instituição estão voltados para as áreas de educação, saúde, esporte, geração de trabalho e renda, escola de informática, gráfica, agricultura (agroecologia) e desenvolvimento rural. Na área urbana o Monte Horebe dispõe dos seguintes programas:

1. Escola: A escola que hoje atende 344 alunos, sendo que 100 destes alunos são bolsistas.  A escola vem contribuindo para uma formação cidadã, que leva em conta deveres e direitos, para isso pauta sua metodologia em princípios cristãos, que são universais, e com o objetivo de formar desde a base, pessoas comprometidas com a transformação que desejam ver no mundo.

2. Clínica: Na área de saúde, o Monte Horebe conta com odontologia e psicologia. A clínica odontológica foi pioneira na cidade e oferece atendimento de qualidade a preços acessíveis e conta com cinco dentistas, cada um com uma especialidade. Na área de psicologia, a clínica conta hoje com três profissionais.

3. Gráfica: Atualmente serve para a produção de material interno e para atender pequenas demandas do mercado local, o que acabou gerando uma oportunidade de trabalho para um ex-aluno da escola gráfica.

4. Escola de Informática: Neste ano oferecemos oportunidade para 40 pessoas, no primeiro semestre já foram capacitados 20 adolescentes e jovens. Uma oportunidade para evitar o descolamento até Curitiba e de obter a capacitação com uma escola que já atua no mercado a mais de 10 anos.

5. Escolinha de Futebol: A Escolinha de Futebol Monte Horebe vem desenvolvendo suas atividades desde 1999. O projeto não encara o futebol como um fim em si mesmo, no entanto, é inegável a força do esporte no que tange à contribuição na formação de pessoas disciplinadas, saudáveis, sociáveis e em predominância avessas a práticas que conduzem a degradação do ser humano. O principal objetivo do projeto é que crianças e adolescentes tenham acesso ao esporte e ao lazer, cresçam saudáveis, evoluam intelectualmente, desenvolvam novas amizades e tornem-se portadores de princípios e valores que formam verdadeiros cidadãos. Ao mesmo tempo, se almeja que este seja um instrumento auxiliador na prevenção a inserção no mundo das drogas e da criminalidade.

O projeto tem buscado durante esses 12 anos, cooperar na formação de cidadãos, investindo no desenvolvimento individual através de uma prática esportiva regular, no desenvolvimento coletivo através do envolvimento dos alunos em atividades de socialização e no desenvolvimento intelectual, através do incentivo a valorização da educação. Atualmente, a escolinha trabalha com 80 alunos, dividida em três níveis e as aulas são ministradas aos sábados, com as atividades são totalmente gratuitas.

6. Chácara: Através da chácara objetiva-se a produção de alimentos agroecológicos (sem uso de agrotóxicos) para o abastecimento do refeitório da escola. Além da produção para autoconsumo, também são realizadas experiências através do plantio de novas culturas que venham a servir como modelo para agricultores da região, tanto do ponto de vista da inclusão de uma maior variedade de produtos disponíveis para consumo das famílias, quanto do ponto de vista de viabilidade de plantio em larga escala para venda no mercado local.

O espaço da chácara é de oito alqueires de terra, com mata preservada e nascentes de água. Pequenas medidas tomadas nesse espaço cooperam para a sustentabilidade da instituição. Do ponto de vista econômico, reduzindo despesas por meio da produção de alimentos. Do ponto de vista ecológico, mantendo os recursos naturais e no ponto de vista social, a chácara também dá a sua contribuição gerando oportunidade de trabalho. Existe na chácara uma casa que pode funcionar como alojamento, com capacidade para hospedar até 25 pessoas.

7. Centro de desenvolvimento da comunidade do Caçador: Caçador fica no interior de Itaperuçu, a 40 km da área urbana. As pessoas que lá residem vem tendo há décadas parte dos seus direitos violados ou restringidos por ações exploratórias. Mais de 40% das famílias vivem com verbas disponibilizadas pelo Governo Federal, estando estas abaixo da linha da miséria. Em virtude do cenário, o Monte Horebe vem realizando ações com o intuito de cooperar para o desenvolvimento local e para a emancipação das pessoas da comunidade.

8. Atendimento odontológico e atendimento médico: Em uma unidade móvel de saúde, voluntários odontólogos servem a comunidade por meio do exercício de sua profissão, colaborando para a melhoria da qualidade de vida.

O atendimento médico é uma das atividades que demonstra o cuidado, a valorização do indivíduo e respeitando a cultura local. Intervenções vêm sendo realizadas para prover condições mínimas de saúde, enfatizando conceitos de prevenção.

9. Complementação escolar: O complemento das atividades curriculares se dá aos sábados. O trabalho voluntário de nossos professores proporciona avanço para as crianças da comunidade. Infelizmente, às vezes, essa é a única atividade escolar da semana para os alunos. O deslocamento de 38 km entre ida e volta, em estradas com péssimas condições tem prejudicado os alunos locais. Algumas crianças têm deixado a escola, desmotivadas pelo cansaço, pela falta de aulas ou ausência de transporte adequado para a região.

10. Atividades recreativas: Parte da equipe que se desloca para a comunidade dedica seu tempo para atividades com crianças. Essas atividades contribuem para que as crianças sejam mais comunicativas, extrovertidas, sintam-se importantes, valorizadas e amadas. É um espaço, um momento, em que elas podem realmente se comportar e agir como crianças.

11. Distribuição de donativos: Apesar de não ser o foco da atuação do Monte Horebe na comunidade, é inegável que as ações emergenciais precisam acontecer, enquanto se desenvolve o processo de promoção social. Comida na mesa e roupas para quem está com frio, é primordial. Sem o mínimo das necessidades supridas, não há como pensar em desenvolvimento.

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