5º Congresso Nós Podemos - 06/12/2012

Comércio justo e indicadores sociais são estratégias para o desenvolvimento

Especialistas que abriram o segundo dia de atividades do Congresso discutiram sustentabilidade e planejamento urbano

Empresas  de comércio justo e indicadores sociais foram os temas que abriram as atividades do 5º Congresso Nós Podemos Paraná, nesta quinta-feira (6), em Curitiba. Os palestrantes abordaram estratégias para a mobilização de pessoas para o desenvolvimento local.

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            para ampliarMárcio Rêgo falou sobre como criar oportunidades para produtores economicamente desfavorecidos como estratégia para o desenvolvimento (Foto: Mauro Frasson)

O movimento chamado de comércio justo dá atenção especial às exportações de países em desenvolvimento para países desenvolvidos, como artesanato e produtos agrícolas. É o comércio onde o produtor recebe remuneração justa por seu trabalho.

Márcio Waked de Moraes Rêgo, mestre em Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável e sócio-diretor da Bio Fair Trade empresa social de comércio justo, falou sobre como criar oportunidades para produtores economicamente desfavorecidos como estratégia para o desenvolvimento.

“Apoiamos a produção de produtos das comunidades, gerando negócios sustentáveis e contribuindo com a melhoria da qualidade de vida dos produtores e de suas famílias”, explicou o empresário pernambucano. Por meio de sua empresa, já foram comercializados três milhões de reais em produtos artesanais no Brasil e no exterior.

Indicadores – A chefe do Setor de Monitoração da Supervisão de Informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Marília Ravanello, explicou como é feito o plano diretor de Curitiba e como indicadores socioeconômicos influenciam na tomada de decisões sobre o planejamento e desenvolvimento da cidade. “Precisamos saber fazer uma leitura de todas as áreas da cidade para podermos planejar e crescer”, explicou.

Marília mostrou dados da cidade que são estudados conforme indicadores nas áreas social, econômica, ambiental, espacial e institucional, e que podem ser usados para comparar o nível de crescimento de Curitiba com outras cidades brasileiras ou do exterior.

“Precisamos incentivar as pessoas a usarem mais o transporte coletivo e tirá-las de seus carros particulares. A cidade não comporta tantos veículos assim”, concluiu, fazendo referência a dados levantados pelo IPPUC e que influenciam no desenvolvimento da localidade. “Podemos tentar ter uma cidade sustentável baseado no que apontam esses indicadores”.

 

Confira mais fotos da palestra aqui.

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