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A cidade de Londrina, no Paraná, terá o primeiro Hospital Inteligente do Brasil. Segundo afirmação do diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Miguel Antonio Cedraz Nery, a instituição já está se instalando na cidade e pretende implantar a experiência piloto do hospital inteligente em uma unidade ambulatorial de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Seguindo o plano de trabalho firmado a ABDI vai implantar soluções como: informatização do cadastro do paciente, a relação médico/paciente e o conjunto de anamnese do paciente. "Pretendemos desenvolver e testar soluções que inclusive devem ser espelhadas para o restante do País", afirmou o diretor ao jornal Folha de Londrina. Ele ressaltou ainda que 12 municípios de todo o Brasil disputaram para ter essa experiência piloto, mas em Londrina há um status universitário de pesquisa, o que permite integrar os profissionais com mais facilidade.

"A escolha de Londrina não é ao acaso, porque os que já são capacitados na cidade podem contribuir para o desenvolvimento do projeto. É uma experiência inédita que faremos em Londrina e em Caxias, do Maranhão. Identificamos que são realidades distintas e a ABDI achou razoável testar nessas duas cidades. Londrina, por suas características, dará uma contribuição muito mais significativa. Caxias tem uma realidade bem diferente de Londrina, que servirá como um laboratório", destacou Nery.

Ele explicou ainda que as ferramentas já estão desenvolvidas, mas que outras estão sendo criadas. "A internet das coisas, o sensoriamento e a telemetria já são uma realidade. O mundo inteiro já usa essas tecnologias e o Brasil está até atrasado. Vamos buscar soluções e desenvolver sistemas caso a caso, utilizando e adaptando essas soluções tecnológicas como base. O desafio é integrá-las num sistema para ser utilizado no Brasil", explicou.

Ele exemplificou que atualmente a anamnese dos pacientes é feita em prontuário físico e é guardada em um arquivo físico também. "Mas se esse arquivo for informatizado em um big data center, vai ter outro nível de caracterização. O médico terá acesso a todo esse histórico do paciente de forma digitalizada e poderá prescrever o melhor tratamento clínico para garantir a saúde do paciente", declarou o diretor da ABDI.

Além disso, as tecnologias incorporadas no hospital inteligente, auxiliam na redução dos gastos e ajudaria a minimizar acidentes, já que antes mesmo dos problemas ocorrerem, os dados contribuiriam para que isso não ocorra.

Com informações do jornal Folha de Londrina.

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