clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação)

Estudantes de Engenharia da Computação do Paraná tinham R$ 2,5 mil no bolso e uma ideia para o setor de medicina. O ano era 2003 quando eles criaram um software para monitorar pacientes de forma remota. As licenças eram vendidas para hospitais. Nove anos mais tarde, equipamentos usados em exames passaram a compor o portfólio da empresa, assim como apps específicos e um laboratório dedicado.

Atualmente a Hi Technologies – que desde 2016 tem participação societária da Positivo Informática – tem como principal negócio fornecer um equipamento para exames inspirado nas máquinas de café Nespresso. O material coletado pelo paciente – geralmente uma gota de sangue – é inserido numa cápsula, que é colocada na máquina da empresa. O dispositivo então transmite as informações pela internet para o laboratório da empresa, localizado em Curitiba, onde um especialista faz o exame e devolve o resultado para o hospital, clínica ou médico solicitante. Tudo é muito rápido. O sistema foi desenvolvido na plataforma Azure, da Microsoft, que fornece inclusive inteligência artificial para auxiliar nas análises, e a Hi Technologies conta também com tecnologias da Intel.

A solução, além de mais atualizada do que os processos disponíveis no mercado, tem custo menor. Segundo um dos sócios e fundadores, Marcus Vinícius Figueredo, um exame de zika vírus, por exemplo, que custa cerca de R$ 400 nos laboratórios tradicionais, sai por R$ 85 pelo Hi Lab. O sistema permite exames mais frequentes como testes para toxoplasmose, zika, dengue, hepatite, gravidez, colesterol, hemoglobina, vitamina D, glicemia e outros.

A empresa já atua em 22 estados brasileiros e em 15 países. A base para a solução, segundo Figueredo, está na internet. “A gente não precisa mais pensar nos modelos de negócios que havia anteriormente, a internet mudou tudo”, conclui.

Com informações do tecnoblog.net.

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