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O anseio pela independência financeira estimula muitos brasileiros a abrir seu próprio negócio. Dados da pesquisa GEM 2017, o mais recente relatório divulgado pelo Sebrae/IBQP, mostram que o País abriga 49,3 milhões de empreendedores. O crescimento do setor se dá devido ao percentual de profissionais que empreendem por oportunidade, como revelam 59% dos entrevistados do estudo. Entre as áreas de atuação, a maioria opta pelo setor de Serviços, compondo 55,8% dos participantes.

Apesar do entusiasmo, os desafios para gerenciar uma empresa são grandes. Alcançar o ponto de equilíbrio nos anos iniciais requer um corte de custos inteligente para que o negócio não fique refém do lucro. Uma das soluções para isso é o investimento em energia solar como forma de reduzir a conta de luz, uma despesa fixa em qualquer tipo de empreendimento.

Amplamente adotado em países como Alemanha, China e Estados Unidos, o sistema solar fotovoltaico (que transforma a luz do sol em energia para o uso comum) vem conquistando o Brasil. Com a excelente incidência solar do País, o potencial para crescimento dessa fonte é enorme: segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), estima-se que, até 2024, 886,7 mil unidades consumidoras deverão receber créditos dessa energia. Até o momento, quem mais se beneficia do sistema são residências, as quais constituem 80% do mercado. A proposta agora é ampliar a oferta para comércios, indústrias e prédios públicos para o cumprimento da previsão da Aneel.

Vantagens para as empresas

A instalação de um sistema fotovoltaico geralmente vem acompanhada de redução de gastos. Embora não haja consenso na porcentagem exata da economia, visto que isso depende de fatores como a média de consumo mensal em cada estabelecimento, é possível poupar até 95% na conta de luz. Isso acontece porque o sistema de painéis solares é independente e não está sujeito à elevada carga tributária ou à variação das tarifas de eletricidade.

Essa dissociação com a rede elétrica do Brasil, fomentada por usinas hidrelétricas, também elimina a dependência das unidades consumidoras em casos de apagão ou outras irregularidades. Nos últimos anos, o País passou por longos períodos de estiagem que comprometeram a produção de energia hidráulica. Além de afetar a população que necessita de luz em casa, o racionamento pode ser avassalador à produtividade das pequenas e médias empresas.

Mesmo com claros benefícios, a energia solar fotovoltaica necessita de alto investimento inicial na compra e na instalação dos painéis. Rotular essa fonte como "cara", no entanto, é um mito. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), há chances do preço dos equipamentos ser reduzido em virtude das alterações nas políticas dos países fabricantes, que devem abater os subsídios à fonte solar. Já empresas especializadas na área, como a catarinense Topsun, asseguram o retorno total da aquisição em três a seis anos. Após esse período, o rendimento anual é de até 29%, o que corresponde a quase cinco vezes mais que a poupança.

Uma vez implementada, a estrutura tem garantia de no mínimo 25 anos de vida útil e é de fácil manutenção, com pouca necessidade de limpeza. Nas regiões mais úmidas, a própria água da chuva é suficiente para higienizar os painéis. Em caso de uma posterior venda do imóvel, o sistema serve como um ótimo chamariz e valoriza a propriedade.

Com informações do G1 e Topsun.

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