(Foto: Fotolia)Está tramitando na Assembleia Legislativa dois projetos de lei propondo a instituição de marco regulatório do biogás e biometano no Paraná. Um dispõe sobre a Política Estadual do Biogás e Biometano, incluindo também a produção de biofertilizantes. O outro altera a Lei Complementar 205/17, que trata dos serviços de distribuição de gás canalizado no Paraná.
Além disso, será assinado um novo decreto do Paraná Competitivo, permitindo que as empresas utilizem créditos de ICMS para financiar a construção de biodigestores. O Instituto Ambiental do Paraná vai também expedir uma portaria para tratar do licenciamento ambiental do setor. Com isso, será criado um arcabouço jurídico que dá segurança ao agronegócio, comércio, indústria e prestadores de serviços das cadeias produtivas do biogás e do biometano quanto aos aspectos regulatórios, ambientais e tributários para o desenvolvimento do setor.
A iniciativa faz parte do Programa Paranaense de Energias Renováveis e o objetivo é dar segurança jurídica a empreendedores que desejam investir neste setor e abrir oportunidades de negócios baseados nas energias renováveis. A proposta foi elaborada pelo Governo do Estado, em parceria com o setor produtivo.
De acordo com o Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná tem o potencial de produzir 20 milhões de metros cúbicos de biogás, o que equivale ao abastecimento de 4 milhões de residência com o consumo médio de 217 kW/h. É o estado com maior potencial do Brasil, segundo o diretor-presidente da Cibiogás, Rodrigo Régis.
Para o presidente da Copel, Antonio Guetter, a diversificação das fontes de energia garante grandes benefícios ao Estado. ?Da mesma forma que o Paraná conta com rios importantes para geração de energia hidráulica, temos também um grande potencial de geração por biomassa e biogás. O marco regulatório é importante para dar segurança aos investidores e regular o mercado, que vai ganhar espaço neste setor?.
Com informações da Agência Estadual de Notícias.
Leia mais notícias sobre o setor em https://www.fiepr.org.br/boletins-setoriais/8/especial/boletins-setoriais/8/especial/boletins-setoriais/8/especial/boletins-setoriais/8/especial/boletins-setoriais/8/especial/boletins-setoriais/8/especial/boletins-setoriais/8/especial/boletins-setoriais/8/.
