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Um estudo do Sebrae, de abrangência nacional, divulgado em junho, revelou que um novo mercado de operação e manutenção de parques eólicos deve se abrir, nos próximos dois anos, para pequenas empresas brasileiras. De acordo com estimativas, a capacidade instalada em parques eólicos deve dobrar até 2025, duplicando também a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O mapeamento das empresas que atuam no segmento apontou, ainda, que há players atuantes em todos os elos da cadeia de geração centralizada de energia eólica. Os fabricantes de componentes e subcomponentes se concentram na região Sudeste, embora os parques sejam mais abundantes no Nordeste. O Rio Grande do Norte é o estado com maior capacidade instalada, seguido pela Bahia.

Outro dado do levantamento retrata que 14 empresas atuam com mini e microgeração de energia eólica no país. Como o setor se estrutura com grandes peças (pás, torres, entre outras) – e não em módulos, como acontece com a energia solar – esse aspecto ainda pode ser muito desenvolvido. “Embora a questão tecnológica seja mais difícil, há muito espaço para crescimento desse tipo de geração”, disse Isabela Aroeira, gerente regional da Way Carbon, empresa contratada para a elaboração do estudo. Um dos caminhos é a geração híbrida como resposta às demandas da indústria e do agronegócio brasileiro.

Com informações da Agência Sebrae.