(Foto: Fotolia)O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou o Finame Energias Renováveis, linha de crédito voltada para investimentos em sistemas de microgeração de energia em estabelecimentos de empresas e pessoas jurídicas, como condomínios. O orçamento destinado ao projeto é de R$ 2 bilhões. Foi anunciado também um orçamento de R$ 228 milhões para o Fundo Clima, uma linha voltada exclusivamente para pessoas físicas.
O Finame Energias Renováveis foi criado após a instituição identificar forte demanda por crédito para investimentos em sistemas de microgeração de energia. A linha de crédito atenderá apenas empresas, de qualquer porte, e o custo básico será a Taxa de Longo Prazo (TLP), com o juro final em torno de 10% ao ano - sem contar o spread do banco repassador. O prazo total chega a dez anos, com carência de dois. Se todo o R$ 1 bilhão inicialmente planejado fosse emprestado, seria suficiente para instalar de 320 a 350 megawatts de capacidade em sistemas de microgeração, o que seria suficiente para abastecer 300 mil domicílios, nas contas do BNDES.
No meio do ano, o BNDES realizou mudanças nas regras do subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes do Fundo Clima, para aceitar também pedidos de pessoas físicas. Só que, em 45 dias, o banco de fomento recebeu 130 pedidos e foi obrigado a suspender a chegada de novos projetos. A maioria (104) dos pedidos foi feita por empresas. Por isso, o BNDES resolveu segregar os produtos: o subprograma do Fundo Clima focará pessoas físicas; o Finame Energias Renováveis, empresas.
As condições da linha com recursos do Fundo Clima são ainda mais vantajosas. Conforme informações divulgadas pelo MMA, a taxa de juros será de 4% ao ano para pessoas com renda anual de até R$ 90 mil. Para rendimentos anuais superiores a R$ 90 mil, a taxa é de 4,5% ao ano. Há ainda carência de 3 a 24 meses e prazo total de doze anos.
Com informações do Estadão Conteúdo.
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