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A Oferta Interna de Energia (OIE) – energia necessária para mover a economia – registrou proporção de 43,5% de fontes renováveis em 2016, indicador 2,2 pontos percentuais superior ao verificado em 2015, de 41,3%. O indicador brasileiro é quatro vezes maior que dos países participantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de apenas 9,5%, e três vezes superior ao indicador médio mundial, de 14,2%.

O bom desempenho das fontes renováveis no Brasil é resultado do crescimento de participação das fontes eólica, lixívia da indústria de celulose e resíduos da biomassa, que cresceram 10% no ano passado. A fonte hidráulica também contribuiu para o bom resultado, fechando o ano com incremento de 7%. Na matriz de oferta de fontes renováveis, o etanol ficou com 40,1%, ocupando o primeiro lugar no ranking. Em segundo, vem a hidroeletricidade com 28,9% e em terceiro, a lenha e o carvão vegetal, com 18,4%. Outras fontes registraram aproximadamente 12,5%.

A menor geração de energia elétrica por fontes fósseis, bem como a retração do consumo destas fontes nos setores econômicos, contribuiu para que o Brasil diminuísse as emissões de CO2 em 7,7% em 2016. Apesar dos bons números das renováveis, a Oferta Interna de Energia, de 288,3 milhões de tep (2,07% da energia mundial), mostrou retração de 3,8% em relação a 2015, queda devido ao recuo de 3,6% na economia.

Já a matriz de energia elétrica ficou em 619,7 TWh em 2016, montante 0,7% superior ao de 2015 (615,7 TWh). A oferta por eólica cresceu 54,9%, a solar 44,7% e a nuclear 7,7%. A supremacia da geração hidráulica ficou mais acentuada no período, ficando com 67,1% na estrutura da OIE (incluindo a importação de Itaipu), contra os 64% verificados em 2015 (65,2% em 2014 e 70,6% em 2013). Os dados são da Resenha Energética, produzida pela Secretária de Planejamento do Ministério de Minas e Energia.

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