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(Foto: Volkswagen)
A nova política industrial para o setor automotivo, Rota 2030, vai substituir o Inovar-Auto e deve ser lançado
até o final do ano no Brasil. Já se sabe, no entanto, que o novo acordo terá a eficiência energética
como condição. Segundo o MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços),
a previsão é de que até 30 de agosto todos os pontos do novo regime estejam concluídos. Os
últimos meses do ano serão destinados às regulamentações necessárias para que tudo
esteja em vigor a partir de 1o de janeiro de 2018.
(Foto: Volkswagen)Lá fora, no entanto, iniciativas da indústria automotiva confirmam o carro
elétrico como um modelo possível para o transporte no futuro. Um estudo da Bloomberg New Energy Finance, divulgado
recentemente, confirmou que os carros movidos a bateria carregada na eletricidade serão mais baratos que os modelos
atuais já em 2025 na Europa e nos Estados Unidos. A Volvo, cuja divisão de automóveis hoje pertence à
chinesa Geely, também anunciou que em 2019 todos os seus modelos serão equipados com motores elétricos,
seguindo as exigências para redução da emissão de poluentes naquele país. Ao mesmo tempo,
a Volkswagen resolveu relançar a Kombi, rebatizada de Volkswagen ID Buzz, movida à eletricidade.
Segundo a Itaipu Binacional, a introdução dos veículos elétricos
no Brasil não causaria grandes impactos no consumo de energia do país, principalmente porque a mudança
não ocorreria de um dia para outro. A frota de veículos brasileiros levaria em torno de dez anos para ser renovada,
calcula a entidade. “Numa hipótese absurda de que todos os veículos novos obrigatoriamente fossem elétricos,
então o Brasil introduziria em torno de 3,5 milhões de veículos elétricos ao ano. Nesta hipótese,
o aumento de consumo de energia no Brasil seria algo em torno de 3% ao ano”, diz o coordenador de Mobilidade Elétrica
Sustentável da Itaipu, Celso Novais.
Com informações do UOL, Valor Econômico e Motor1.com
