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Há aproximadamente cinco meses o governo federal lançou um projeto de criação de um fundo privado para financiar pesquisas de alto nível e qualificar universidades e institutos nacionais. O projeto está empacado no Congresso e ainda suscita dúvidas dentro da comunidade científica.

Os recursos, que podem chegar a mais de R$ 2 bilhões por ano, viriam de empresas dos setores elétrico, de bioenergia e petróleo, de telecomunicações e de mineração. Hoje as empresas destes setores têm que investir, ou por contrato ou por dispositivos legais, cerca de 1% da receita líquida em pesquisa e desenvolvimento.

Abílio Baeta, presidente da Capes, órgão ligado ao MEC que lançou a iniciativa, em entrevista para a Folha de São Paulo explicou que parte considerável desse montante, contudo, acaba não sendo investido. Segundo ele, isso ocorre porque essas empresas têm a incumbência de construir projetos e encontrar instituições para desenvolvê-los. Quando isso não acontece, o dinheiro acaba se transformando em multas das agências reguladoras ou é transferido para o Tesouro Nacional. "A ideia é usar esse recurso de forma mais qualificada e eficiente no desenvolvimento científico e tecnológico do país", diz o presidente da Capes.

O fundo será atrelado ao Programa de Excelência de Universidades e Institutos, que vem sendo elaborado pelo MEC, e a intenção é provê-lo anualmente com o dinheiro das empresas que não tiver sido usado no ano anterior. De acordo com Baeta, há um grande apoio ao projeto de entidades como a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a Finep (financiadora pública de projetos), o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e a Andifes (associação nacional dos dirigentes das universidades federais), entre outras.

Com informações da Folha de São Paulo.

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