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(Foto: 3D mentat Embrapa)
A impressão em 3D está bastante difundida em áreas como fabricação de peças em metal,
plástico e resinas. Agora, pesquisadores da Embrapa começarão a testar o método para imprimir
estruturas que se assemelham às condições em que organismos vivos estão na natureza.
(Foto: 3D mentat Embrapa)Os primeiros testes começarão em breve no Laboratório de Nanobiotecnologia
(LNANO) da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília. A vantagem da impressão 3D para pesquisas
no campo biológico está na efetividade e proximidade que o experimento pode ter com a realidade, diferente do
que ocorre nos testes tradicionais. A equipe pretende utilizar a tecnologia para criar modelos válidos e testar nanomateriais
produzidos a partir de biomoléculas obtidas de resíduos de indústrias agropecuárias e florestais.
As aplicações da biompressão 3D poderão beneficiar diversos
setores da economia, desde testagens para a indústria farmacêutica até a mimetização de
estruturas biológicas que possibilitem, por exemplo, a criação de órgãos artificiais para
transplante.
No caso da pesquisa agropecuária, um exemplo são os chamados “biofilmes”,
um conjunto de microrganismos que estão associados a inúmeras infecções. Na área animal,
as aplicações vão da criação de estruturas biológicas para a veiculação
de princípios ativos, como fármacos e hormônios, até a fabricação de estruturas parecidas
com um útero para maturar embriões de animais por mais tempo antes de implantá-los nos receptores.
Com informações da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
