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Duas equipes de cientistas revelaram uma nova geração de máquinas moleculares programáveis que podem reparar pequenos erros graves na codificação genética de organismos vivos. As tecnologias expandem o alcance e a precisão da edição genética, e abrem um caminho para corrigir mutações que causam cegueira genética, anemia falciforme, fibrose cística e milhares de outras doenças debilitantes.

Uma das abordagens, chamada de edição de base, executa uma "cirurgia química" diretamente no DNA, alterando permanentemente segmentos defeituosos sem cortar a estrutura do genoma. A segunda técnica corrige erros em outro tipo de material genético, o chamado RNA, em que anomalias também podem afetar a saúde ou levar à morte. As ferramentas e experimentos em células humanas doentes foram descritos em estudos publicados simultaneamente nas revistas científicas Nature e Science em outubro deste ano.

"Uma enorme quantidade de trabalho ainda é necessária antes que essas máquinas moleculares possam ser usadas para tratar doenças humanas em pacientes", diz David Liu, da Universidade de Harvard, à agência de notícias AFP. Ele liderou as equipes na pesquisa da tecnologia de edição de base.

Outra ferramenta de edição de genes já utilizada, chamada CRISPR-cas9, corta o filamento de DNA, geralmente para inserir ou excluir um par de bases. Porém, a nova técnica de edição dos cientistas de Harvard faz mudanças sem quebrar a cadeia em espiral do DNA. "A CRISPR-cas9 é como uma tesoura molecular, enquanto os editores de base são como lápis", comparou Liu, esclarecendo que cada uma das técnicas é adequada para usos diferentes.

Com informações da Agence France-Presse.

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