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(Foto: Natural Materials Group)
Um grupo de pesquisadores europeus desenvolveu versões microscópicas dos casulos produzidos por bichos-da-seda.
As cápsulas, que são invisíveis a olho nu, podem proteger materiais biomoleculares sensíveis,
além de fornecerem matéria-prima para inovações tecnológicas em áreas como ciência
alimentar, biotecnologia e fármacos.
(Foto: Natural Materials Group)Em um artigo na revista Nature Communications, os cientistas sugerem que esses microcasulos
são uma solução em potencial para um problema tecnológico comum: como proteger moléculas
sensíveis que possuem benefícios nutricionais ou para a saúde, mas que podem facilmente se degradar e
perder essas qualidades durante o armazenamento ou o processamento.
No estudo, os pesquisadores mostraram, com sucesso, que os microcasulos de seda podem aumentar
a estabilidade e a duração de um anticorpo que atua sobre uma proteína associada a doenças neurodegenerativas.
Uma vez que a tecnologia tem a capacidade de preservar anticorpos que, de outra forma, se degradariam, permitiria o desenvolvimento
de novos tratamentos contra o câncer, ou voltados a condições neurodegenerativas, como doenças
de Alzheimer e Parkinson. “A seda natural já é usada em produtos como materiais cirúrgicos, então,
sabemos que é segura para uso humano”, conta Fritz Vollrath, da Universidade de Oxford e coautor do estudo.
Com informações do Correio Braziliense.
