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(Foto: Milton Dória)
A primeira raça bovina 100% paranaense foi reconhecida em abril pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento. A Purunã é resultado de mais 30 anos de trabalho de pesquisadores do Iapar (Instituo Agronômico
do Paraná).
(Foto: Milton Dória)O pesquisador Daniel Perotto conta que foram 15 anos de avaliações de esquemas
sistemáticos de cruzamentos entre raças, também conhecidos como cruzamentos industriais. Nessa etapa,
os pesquisadores estimaram parâmetros genéticos, como a heterose (vigor híbrido) e a manutenção
dos esquemas de cruzamentos rotacionais em gerações avançadas, “uma das condições
que deve ser verificada experimentalmente antes da formação de uma raça composta como o Purunã”,
explica.
A Purunã é resultado de pesquisas e estudos de melhoramento genético
por meio do cruzamento entre as raças Charolês, Caracu, Aberdeen Angus e Canchim. A raça 100% paranaense
incorporou características como tolerância ao calor, resistência ao carrapato, temperamento dócil,
elevada proporção de cortes nobres e maciez da carne. “É uma raça adaptada para qualquer
tipo de criador. Mesmo os que não possuem grande aporte tecnológico podem obter bons resultados”, diz
o presidente do Iapar, Florindo Dalberto.
O Iapar estima que entre 3 e 4 mil animais já estão sendo criados. Desde 2008, o instituto vem ofertando touros, mas sua atuação ainda é limitada no mercado, segundo o zootecnista e pesquisador José Luiz Moletta. A Associação de Criadores de Gado Purunã (ACP) recebeu credenciamento para fazer o controle genealógico da nova raça, e, com registro oficial, aumenta a perspectiva de parcerias para disponibilizar a genética no mercado. Hoje, existem embriões e sêmen em laboratórios prontos para serem comercializados. A expectativa é que em quatro anos pelo menos 10 mil matrizes de gado Purunã já estejam registradas. Atualmente, existem exemplares nos estados de Minas Gerais e São Paulo.
O Iapar estima que entre 3 e 4 mil animais já estão sendo criados. Desde 2008, o instituto vem ofertando touros, mas sua atuação ainda é limitada no mercado, segundo o zootecnista e pesquisador José Luiz Moletta. A Associação de Criadores de Gado Purunã (ACP) recebeu credenciamento para fazer o controle genealógico da nova raça, e, com registro oficial, aumenta a perspectiva de parcerias para disponibilizar a genética no mercado. Hoje, existem embriões e sêmen em laboratórios prontos para serem comercializados. A expectativa é que em quatro anos pelo menos 10 mil matrizes de gado Purunã já estejam registradas. Atualmente, existem exemplares nos estados de Minas Gerais e São Paulo.
Com informações da Agência de Notícias do Paraná.
