(Foto: Fotolia)A startup paulistana Green Plataforms está inovando no gerenciamento de resíduos sólidos urbanos e industriais. Baseada na blockchain, uma tecnologia de registro distribuído que visa a descentralização como medida de segurança, o software Plataforma Verde integra todos os envolvidos na gestão de lixo e de materiais remanescentes da produção industrial e da atividade comercial.
O sistema é transparente, compartilhado e de corresponsabilidade, permitindo todo o rastreamento on-line, desde a geração até a destinação final dos resíduos. O que ajuda a inibir aterros irregulares, pontos de descarte viciados e a atuação de empresas não autorizadas.
A plataforma opera desde janeiro de 2017 e inclui módulos para cada um dos elos da cadeia - indústrias, comércios, transportadores, aterros e recicladores. Atualmente ela conta com 1.500 clientes e 25 mil empresas cadastradas - entre geradores, transportadores e receptores.
Chicko Sousa, fundador e CEO da Green Plataforms, explica que com o software na nuvem as empresas têm um canal de comunicação direto, fazem a gestão de todo o processo, incluindo prazos, documentos, receitas e despesas, e emitem relatórios detalhados. "A Riachuelo usa em todas as lojas. Conseguimos consolidar os dados por região, por tamanho de loja e por faturamento. A Basf faz o controle por linha de produção", afirma.
Para utilizar a Plataforma Verde as empresas pagam uma mensalidade, valor que varia de R$ 399 a R$ 3 mil, de acordo com a posição na cadeia, a visualização e as funcionalidades. Com o objetivo de aumentar a vigilância e, com isso, garantir maior adesão à Política Nacional de Resíduos Sólidos, para os municípios com mais de 500 mil habitantes, a empresa doa o sistema de fiscalização.
Em junho, a Plataforma Verde foi uma das 61 empresas premiadas como pioneira em tecnologia pelo Fórum Econômico Mundial. "A inclusão de todo o ecossistema de resíduos em uma única plataforma e a tecnologia de não repetição de dados e de chaves criptografadas entre os entes de uma cadeia foi o que levou o World Economic Forum a reconhecer nossa solução", afirmou Sousa ao site do Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
A Plataforma Verde também passou a integrar dois grupos de trabalho do organismo internacional. Um deles atua na definição dos indicadores de produção limpa, que serão assinados em Davos em 2020. Já o outro se propõe a discutir a questão da força de trabalho na chamada quarta revolução industrial.
Com informações do Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
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