clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Adobe Stock)

A GfK, empresa de consultoria e pesquisa, divulgou uma pesquisa em que aponta que o momento é propício para o setor de tecnologia. Além disso, levantou algumas particularidades sobre o tema, a principal delas é a de que o consumidor atual está em busca de produtos diferenciados, que apresentem novidades realmente impressionantes e que façam a pessoa sentir que tem algo especial. Esses produtos são conhecidos como "Premium".

Com essa tendência de que os consumidores escolham cada vez mais produtos inovadores é possível que os eletrônicos fiquem mais caros. Segundo a pesquisa, a média de preço global de produtos comprados na Europa recentemente cresceu 24%.

Hoje o consumidor está buscando um caminho mais rico em experiência, comprando produtos como aspiradores de pó robô, que consequentemente fazem os produtos semelhantes subirem bastante de preço. "Estamos na lógica do consumidor que pensa 'Ele quer, ele consegue'. E produtos melhores criam valor de mercado para o consumidor, fabricantes e lojas", diz Friedemann Stöckle, representante da GfK.

Segundo Stöckle o aumento de produtos Premium não significa luxo ou gastos exagerados. Lojas que vendem eletrônicos banhados a ouro, por exemplo, não tendem a ser popularizadas. O representante explica que o segredo está em aproximar soluções básicas e Premium, e subir para o próximo nível. Isso é possível mesmo que o consumidor não tenha grandes condições financeiras. A pesquisa detectou que a pessoa de fato se esforça para gastar neles.

"Ciclo de vida"

Outro aspecto relacionado com o aumento de dispositivos Premium, segundo a pesquisa, é o ciclo de inovação, que é o fenômeno cíclico de um produto apresentado, lançado e superado pela geração seguinte, normalmente superior. O ciclo depende de um trabalho conjunto de várias camadas: empresas, lojas, jornalistas e aceitação do público, sem contar a qualidade de vida atual do País.

Em 2018, por exemplo, 33% de eletrônicos de consumo nas lojas tinham no máximo 12 meses de vida - porcentagem que é mais alta em telecomunicações e TI (Tecnologia da Informação), mas ainda bastante baixa em produtos para casa.

Com informações do TecMundo.

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