clique para ampliarclique para ampliar (Foto: FACEBOOK/QWSTION)

Empresas de moda estão buscando opções de matérias-primas mais sustentáveis. A marca suíça Qwstion, por exemplo, criou bolsas a partir das fibras da bananeira para substituir materiais sintéticos - como nylon, poliéster e acrílico, que são feitos a partir de combustíveis fósseis. O material, desenvolvido nas Filipinas, foi batizado de Bananatex.

As mochilas não têm nenhum plástico e por serem feitas a partir da bananeira são totalmente biodegradáveis e sustentáveis. As bolsas são feitas a partir da Abacá, uma planta da família da bananeira que produz fibras longas usadas, por exemplo, na fabricação de corda ou papel. "Vimos o quão resistente e duradouro é o tecido, então decidimos que isso tinha potencial e continuamos o desenvolvimento", diz o co-fundador e CEO da Qwstion, Hannes Schönegger, à Fast Company.

O processo é dividido em várias fases. Na primeira as fibras são transformadas em um papel resistente. Logo em seguida, esse papel é cortado em tiras e torcido até se transformar em um fio fino. O fio resulta em um tecido de alta densidade que depois receberá uma camada de cera, o que torna o produto resistente a água. É com esse tecido que são feitas as mochilas da marca.

As bananeiras são vistas como uma alternativa sustentável não apenas para a produção de materiais, mas também para o meio ambiente. Elas não necessitam de recursos extras como água e são usadas para reflorestar áreas nas Filipinas. Além disso, também podem ser plantadas junto a outras espécies e ajudam a prevenir a erosão do solo.

Como o custo da mão de obra é alto, o material ainda é mais caro que os tradicionais. Para Schönegger, isso não deveria ser um problema, porque as marcas poderiam priorizar o trabalho a uma oferta de produtos mais baratos. Além disso, o custo para o meio ambiente também não compensa. "Mesmo que uma mochila seja barata por causa de um tecido de plástico, achamos que pode não ser barato no final - porque provavelmente todos nós vamos pagar por isso algum dia", diz.

Com informações da Época Negócios.

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