clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Fotolia)

O combate à pirataria é um assunto sério e delicado que há muito tempo é debatido no Brasil. Em 2016, o País teve um prejuízo de R$ 130 bilhões com as falsificações. No ano passado, o número aumentou: o rombo foi de R$ 146,3 bilhões, segundo dados divulgados pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria (FNCP). Os produtos falsificados afetam não só a economia brasileira, como também os produtores e consumidores que podem sofrer até problemas de saúde ao optar pelos pirateados. 

A maior parte dos produtos da lista são vestuário, cigarros, acessórios e eletrônicos. Com o comércio ilegal de roupas, as empresas do segmento foram as que mais perderam. Deixaram de ganhar R$ 35,6 bilhões em 2017, conforme o levantamento do FNCP. Para Júnior Souza, diretor executivo da Ecotag, startup especializada em lacres de autenticidade, as marcas estão investindo cada vez mais em iniciativas contra falsificação. "Percebemos que os nossos clientes estão ávidos por mostrar aos seus consumidores que são confiáveis e que têm uma qualidade infinitamente superior aos concorrentes piratas", comenta.

A empresa, com sede em Blumenau (SC), foi a primeira a produzir nacionalmente lacres de autenticidade e, com quatro anos de atividade, atende também o mercado internacional. Mais de 60 milhões de unidades são produzidas ao ano, com acompanhamento próximo de quem está comprando.

Júnior destaca que grande parte das roupas vendidas ilegalmente no Brasil vem do exterior. "Costumo dizer que ao adquirir um produto original, com selo e lacre de autenticidade você pode ter certeza de que não é de origem duvidosa", afirma. Segundo ele, o que muita gente não tem consciência é de que peças falsificadas são feitas com condições subumanas de trabalho. "Presenciei pessoas literalmente dando o sangue para confeccionar produtos ilegais em outros países. Os próprios lacres podem ser pirateados e por isso a compra nacional evita qualquer tipo de contrabando, garantindo segurança às empresas e ao consumidor final", lembra.

Com informações da assessoria da Ecotag.

Leia mais notícias sobre o setor em https://www.fiepr.org.br/boletins-setoriais/5/especial/boletins-setoriais/5/especial/boletins-setoriais/5/especial/boletins-setoriais/5/especial/boletins-setoriais/5/especial/boletins-setoriais/5/especial/boletins-setoriais/5/especial/boletins-setoriais/5/.