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A indústria têxtil e de vestuário prevê crescer 4% no volume de peças fabricadas em 2018, na comparação com 2017. Os dados são da (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção). Segundo levantamento da entidade, neste ano, devem circular no mercado 360 milhões de peças a mais do que no ano passado, porém o volume exportado já dá demonstrações de crescimento. Serão de 180 a 200 milhões de peças a mais desembarcando por aqui.

A Abit aponta que em 2017 as importações cresceram 28% e, somente no primeiro bimestre de 2018, a alta foi de 43% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses números refletem o movimento de valorização do real frente ao dólar, que encoraja varejistas a comprar produtos de fora, principalmente asiáticos.

O presidente da Abit, Fernando Pimentel, em entrevista recente ao jornal Folha de Londrina, disse que o percentual das importações deve diminuir ao longo do ano, ficando entre 15% e 20% até o final de dezembro, porque a base atual de comparação é com um período de fracas compras no exterior. Mesmo assim, diz que se um aumento expressivo continuar, representaria que todo o crescimento de volume comercializado aqui seria de produtos importados.

No Paraná, quarto estado em produção com 8% do total do País, o setor emprega 110 mil trabalhadores diretos e 350 mil indiretos, conforme a Abit. O setor é intensivo em uso de mão de obra. Em 2016, foram fechados 30 mil postos de trabalho e, no ano passado, reabertos 3 mil. A expectativa de geração de empregos no setor em 2018 é de 20 mil novas vagas.

Com informações da Abit e do jornal Folha de Londrina.

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