clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação)

A madeira pode ser a resposta ao déficit de moradias populares no Brasil. Segundo dados da Caixa Econômica Federal, as famílias com renda de até R$ 2,6 mil representam a faixa que mais necessita de casas para morar. A rapidez e os custos menores de construção com a tecnologia wood frame podem ajudar a reduzir esse déficit.

Em palestra durante o 2º WoodTrade Brazil, evento realizado em setembro pela Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Fiep e Malinovski, o vice-presidente da Área Técnica do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná (Sinduscon-PR), Euclesio Manoel Finatti, apresentou dados que demonstram que 82,5% das famílias que ganham até três salários mínimos representam o maior volume da demanda de moradias no país: 6 milhões de habitações.

“A indústria de madeira se transformará para atender a demanda do wood frame, que certamente virá”, afirmou. Para ele o maior desafio é a questão cultural. “Durante quatro anos tivemos que provar para os órgãos oficiais que o o wood frame é viável, algo que já é feito há 200 anos na Europa. Além disso, somos muito tradicionalistas dentro do próprio segmento da construção”, afirmou.

A consolidação de um sistema construtivo com madeira como o wood frame também está no radar das empresas de madeira. “Precisamos que o sistema seja incluído em linhas de financiamento oficiais para ganharmos escala e velocidade de execução”, afirmou o superintendente da Abimci, Paulo Pupo.

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