(Foto: Fotolia)Uma nova classe média em ascensão em economias emergentes está adotando estilos de vida modernos e urbanos, a tecnologia está conectando casas com ecossistemas de varejo, e menos moradores por casa estão reformulando as formas como os proprietários usam seu espaço. Essas são algumas das informações do estudo 2018 Global Overview of Homes, elaborado pela consultoria de inteligência de mercado Euromonitor. A pesquisa analisa as tendências relacionadas às características físicas em moradias e examina como as famílias estão mudando rapidamente em termos de tamanho, localização e instalações no mundo todo.
O levantamento traz alguns pontos que podem nortear o mercado de construção civil de habitações até 2030. O principal deles é o crescimento acelerado da urbanização, com cerca de 5,0 bilhões de pessoas vivendo em 1,7 bilhão de domicílios urbanos, e como isso está criando um boom na área de apartamento em países como Brasil, China e Reino Unido. Apesar disso, as casas ainda serão a estrutura predominante, numa proporção de duas casas para cada apartamento. Entre os consumidores solteiros, no entanto, os apartamentos continuarão a ser a preferência por fornecer acesso mais fácil a utilitários e serviços digitais, exigindo menos habilidades de proprietários para cuidar de seu lar.
Globalmente, todos os tamanhos das famílias aumentarão, mas o número de famílias que buscam moradias com quatro quartos deve ter o maior aumento no período de 2017-2030. O menor crescimento será entre as residências de dois quartos, já que esse tamanho fica entre demanda dos solteiros à procura de habitação de um quarto e casais e famílias que querem três quartos ou mais.
Os financiamentos domésticos estarão em alta no período, com o oferecimento de taxas mais atraentes pelos bancos. Segundo o estudo, as hipotecas terão um acréscimo de 100 milhões de residências até 2030 no mundo todo. As cidades em crescimento também irão favorecer os contratos de aluguel, já que grande parte das pessoas ainda não terá acesso à casa própria. No segmento de locação, as plataformas on-line também continuarão a fazer sucesso. No entanto, os imóveis de aluguel deverão ser mais equipados por exigência dos locatários, principalmente os jovens, e os proprietários terão que gastar mais dinheiro com facilidades para instalação, bem como em eletrônicos e eletrodomésticos.
As casas como unidades de consumo digital, inclusive, estarão em alta. A rápida globalização do acesso à internet e serviços associados está digitalizando as famílias a um ritmo sem precedentes. Até 2030, a maioria das casas do mundo terá internet de banda larga, desbloqueando o acesso a serviços, incluindo vídeo online, jogos, mídias sociais, e-commerce, bancos, e-health e e-education, entre outros.
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