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O setor da construção civil de Lisboa renasce após anos de vacas magras. Hoje dezenas de gruas se elevam nos céus da cidade e pedreiros renovam bairros inteiros da capital portuguesa. A mudança começou em 2014, três anos depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia concederem empréstimos de 78 bilhões de euros para Portugal.

Segundo o Instituto Português de Estatísticas (INE), no fim do primeiro semestre de 2017, o setor empregava 310 mil pessoas, 8% a mais que no mesmo período do ano anterior. Após uma queda de 52% nos últimos 19 anos, segundo cálculos da Federação da Indústria da Construção (FEPICOP), a produção do setor aumentou em 5,9% em 2017. "Durante os últimos cinco anos, a reabilitação foi um incentivo importante, que supunha mais de 80%" da atividade, afirma José Velez, do escritório de assessores imobiliários Prime Yield, para a Agence France-Presse.

Antes de 2013, um de cada três prédios estava vazio, velho ou em estado avançado de destruição. A mudança foi possível graças a um conjunto de decisões administrativas, como o levantamento do congelamento de aluguéis imposto por décadas, ou os "vistos dourados" concedidos a cidadãos não-europeus dispostos a pagar pelo menos 500 mil euros pela compra de imóveis. No período as autoridades também aplicaram incentivos fiscais como a isenção de impostos locais por cinco anos para aqueles que compram imóveis para reformá-los e um IVA reduzido de 6% para obras de renovação.

Com informações da AFP.

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