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(Foto: Divulgação)
Para reduzir custos e melhorar processos, pesquisadores da Embrapa Florestas estão trabalhando na utilização
da nanotecnologia para aplicação no setor florestal e nas indústrias do segmento. Algumas das propostas
desenvolvidas foram apresentadas no 5º Workshop Apre/Embrapa Florestas realizado em julho em Curitiba.
(Foto: Divulgação)Uma delas é uma nova fórmula para tratamento de preservativo de madeira, por
enquanto testado apenas na madeira de Pinus. Segundo o pesquisador Washington Magalhães, o biocida tem um processo
bastante fácil de preparar. A mistura física promove maior interação entre as partículas
e o preservativo, e é possível fazer liberação lenta do biocida de forma controlada.
Outra solução é a nanocelulose, que utiliza a biomassa proveniente
da floresta a partir da polpa de celulose. Com um tratamento mecânico simples, os pesquisadores conseguiram transformá-la
numa suspensão em água de nanofibras, ou fibrilas de celulose que podem servir como curativo de feridas, para
aumentar a resistência de papel cartão para embalagens ou na produção de telhas com fibra vegetal.
O pesquisador também apresentou um estudo aplicando a nanotecnologia em fertilizantes
de forma mais barata do que o que está disponível no mercado. O resultado é um produto para a liberação
lenta de nutrientes/fertilizantes no solo. Outra novidade, pensada para o setor industrial, foi a chamada "plasma fria", utilizada
para tratar superfícies. Trata-se de uma descarga luminescente de gás rarefeito que acabou interagindo quimicamente
com a superfície da madeira mudando sua característica.
Com informações da Apre (Associação Paranaense de Empresas
de Base Florestal) e do Painel Florestal.
