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Diante da redução de projetos de infraestrutura financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os organismos multilaterais têm ampliado a presença no segmento no Brasil. A atuação vai da oferta de crédito à participação em emissões de dívida no mercado. No primeiro semestre, o volume total de financiamento de projetos no país cresceu 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o ano, a expectativa é que fique próximo aos US$ 18,284 bilhões de 2017, segundo dados da plataforma de mercados financeiros Dealogic.

O Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar, que tem como acionista a Atlantic Energias Renováveis, fez no fim de julho a primeira emissão de debêntures que contou com a garantia do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de R$ 105 milhões. Os papéis vão pagar IPCA mais 5,9548%, com vencimento em 2031. "Essa estrutura teve um efeito bastante positivo para o custo da operação e para a demanda do papel", diz Marcelo Girão, chefe de Project Finance do Itaú BBA e assessor financeiro desse projeto, ao jornal Valor Econômico.

Outra instituição multilateral interessada em financiar o setor no Brasil é o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics. O NDB anunciou em janeiro uma parceria comercial com o Santander para financiar projetos de infraestrutura. Em três anos de funcionamento da instituição, foram aprovados quatro projetos para o Brasil, que somam US$ 621 milhões.

Para Gustavo Fava, chefe de Project Finance do BTG no Brasil, o volume de financiamento de projetos neste ano não deve ter o mesmo crescimento de 2017, que foi de 78% em relação a 2016, segundo a Dealogic. "O número de leilões e concessões realizados entre 2016 e 2017 foi menor que nos anos anteriores", afirmou ao jornal. Em geral, o financiamento dos projetos começa a ser aprovado um ano depois da assinatura dos contratos.

Com informações do jornal Valor Econômico.

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