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Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP desenvolveram um método para produção de poliestireno (plástico) e polimetacrilato de metila (acrílico) a partir de fibras e nanofibras de celulose de eucalipto, bagaço de cana e outros vegetais. A matéria-prima é abundante no País. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o Brasil é o quatro maior produtor de celulose de todos os tipos e o primeiro em celulose de eucalipto.

O método usado pelos pesquisadores pode ser utilizado para produzir materiais de elevada resistência mecânica e baixo custo, pois são derivados de fontes renováveis (celulose). Além disso, o novo produto é biodegradável e já foi patenteado pela Agência USP de Inovação.

Devido à importância comercial do poliestireno (resina do grupo dos termoplásticos) e por ele ter origem em fontes finitas da natureza (petróleo), a substância foi o foco das pesquisas do Departamento de Engenharia de Materiais da EESC. Sob orientação do professor Antonio José Félix de Carvalho, pesquisadores adicionaram fibras e nanofibras de celulose no poliestireno para saber o que resultava dessa composição.

O material foi desenvolvido a partir de um novo método para a “preparação dos materiais compósitos baseado em um processo de coprecipitação (separação das substâncias sólidas do líquido)”. O objetivo era impedir a aglomeração e garantir uma boa dispersão das fibras na matriz polimérica para se obter um material homogêneo e com propriedades mecânicas superiores aos produtos convencionais já existentes no mercado. Os compósitos produzidos em laboratório são leves, resistentes e tolerantes
às mudanças de temperaturas e ao contato com compostos químicos e água.

Com informações do Jornal da USP.

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