clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação)

Você sabia que além de aprimorar o talento, a tecnologia pode ajudar a elevar ao máximo a performance dos atletas? É com esse objetivo que duas empresas do Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto (SP) trabalham. A Sensorial Sports e a DGLab utilizam técnicas de biotecnologia e de neurociências para criar ferramentas que aumentam a performance física e cognitiva de atletas.

A DGLab faz o mapeamento genético do atleta, por meio de teste de DNA, que o ajuda a descobrir como aliar os melhores treinos e os melhores alimentos, de acordo com as respostas do organismo. Para esse teste, a empresa utiliza o DNAFit, que analisa uma amostra de saliva e gera relatório com informações específicas sobre o comportamento do corpo frente ao treinamento e aos nutrientes ingeridos. "O teste revela informações importantes, como a resposta de treinamento de força, resistência, recuperação, lesões e um relatório de necessidade de macro e micronutrientes", enfatiza Rodrigo Caldeira Ramos, desenvolvedor de negócios da empresa.

Já a Sensorial Sports aposta na união de técnicas de neurociência e realidade virtual para o desenvolvimento de capacidades cognitivas. Através de uma Avaliação de Performance Cognitiva, são verificados a qualidade de reação, o processo de tomada de decisão, visão periférica, o nível de controle de impulsividade e a atenção do atleta.

Milton Ávila, diretor-executivo da Sensorial Sports, explica que, até a década de 1980, imaginava-se que as tomadas de decisões eram realizadas em uma área específica do cérebro, o que hoje já se sabe que é uma dedução equivocada. "Nós decidimos quando diferentes áreas trocam informações e entram em consenso sobre a melhor escolha".

Por isso, treinar o cérebro para dar a melhor resposta possível é, na opinião do empreendedor, o futuro do esporte. "Usar técnicas de neurociências, unidas à biotecnologia, é uma tendência mundial. Acredito que, em cinco ou dez anos, essas técnicas, que estão sendo desenvolvidas de forma pioneira em Ribeirão Preto, estejam em uso em todos os times da série A no Brasil e se tornem indispensáveis", aposta. Com o treinamento constante do cérebro, continua Ávila, "foi possível perceber que os atletas submetidos ao processo apresentaram um aumento geral de performance cognitiva (7%) bastante influenciado pelo aumento da atenção (14%)".

Com informações do Jornal da USP e assessoria Supera Parque.

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