(Foto: Fotolia)O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), firmou parcerias para produzir medicamentos contra a hepatite C e o HIV. A fabricação nacional desses produtos, considerados estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), deverá ainda gerar economia para os cofres públicos, uma vez que atualmente o país precisa adquirí-los no exterior.
Em entrevista a Agência Nacional o diretor de Farmanguinhos, Jorge Mendonça, afirmou que a iniciativa permitirá aumentar o acesso da população ao tratamento e à prevenção de doenças. "O alto custo dos medicamentos pode levar a um problema de abastecimento, e a importância de um laboratório público é justamente esta: fornecer sustentabilidade para o SUS, reduzindo o preço e mantendo a qualidade dos produtos. Estamos propondo uma economia média, em cada medicamento, de algo em torno de 40% a 60% do valor atual", comentou.
Três dos medicamentos que serão desenvolvidos são antivirais voltados para o combate à hepatite C: Simeprevir, Daclastavir e Sofosbuvir. O Instituto também produzirá o imunossupressor Everolimo, usado para evitar a rejeição de órgãos transplantados e considerado essencial em diversos casos, e a pílula antirretroviral baseada nas substâncias Emtricitabina e Tenofovir.
Os acordos têm duração de cinco anos e, nos quatro primeiros, a produção fica a cargo dos laboratórios dos parceiros. Em 2022, metade da demanda passa para as instalações de Farmanguinhos, que assumirá a produção integral ao fim dos acordos. As empresas envolvidas são Blanver, CYG, Microbiológica e Libbs.
Com informações da Agência Brasil.
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