clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação 2017/Natural Materials Group)

Um grupo de pesquisadores europeus desenvolveu versões microscópicas dos casulos produzidos por bichos-da-seda. As cápsulas, que são invisíveis a olho nu, podem proteger materiais biomoleculares sensíveis, além de fornecerem matéria-prima para inovações tecnológicas em áreas como ciência alimentar, biotecnologia e fármacos.

Em um artigo na revista Nature Communications, os cientistas sugerem que esses microcasulos são uma solução em potencial para um problema tecnológico comum: como proteger moléculas sensíveis que possuem benefícios nutricionais ou para a saúde, mas que podem facilmente se degradar e perder essas qualidades durante o armazenamento ou o processamento.

 No estudo, os pesquisadores mostraram, com sucesso, que os microcasulos de seda podem aumentar a estabilidade e a duração de um anticorpo que atua sobre uma proteína associada a doenças neurodegenerativas. Uma vez que a tecnologia tem a capacidade de preservar anticorpos que, de outra forma, se degradariam, permitiria o desenvolvimento de novos tratamentos contra o câncer, ou voltados a condições neurodegenerativas, como doenças de Alzheimer e Parkinson. “A seda natural já é usada em produtos como materiais cirúrgicos, então, sabemos que é segura para uso humano”, conta Fritz Vollrath, da Universidade de Oxford e coautor do estudo.

Com informações do Correio Braziliense.

 

Leia mais notícias do setor em https://www.fiepr.org.br/boletins-setoriais/11/especial/boletins-setoriais/11/especial/boletins-setoriais/11/especial/boletins-setoriais/11/especial/boletins-setoriais/11/especial/boletins-setoriais/11/especial/boletins-setoriais/11/especial/boletins-setoriais/11/.