(Foto: Fotolia)O cobalto parece ser o metal da vez no que diz respeito à indústria automotiva. Como tem capacidade de condução de eletricidade, o componente que normalmente é usado para endurecer o aço, se tornou parte essencial das baterias recarregáveis. Atual maior fabricante de automóveis do mundo, a Volkswagen já chamou produtores e comerciantes de cobalto para conversar.
Mas a compra desse componente, pode não ser tão simples quanto se pensava. A maior parte do cobalto produzido no mundo vem da República do Congo, país marcado por conflitos internos e crises de corrupção. Além disso, grande parte das minas artesanais de extração do material ainda utilizam mão de obra infantil.
Uma alternativa seria reutilizar o cobalto de baterias defeituosas de smartphones, eletroeletrônicos e outros aparelhos. É nessa pesquisa que estão investindo cientistas da American Manganese, em Vancouver, e que já patentearam o trabalho. Segundo eles, o reaproveitamento das 4 mil toneladas do metal que estão nos lixões de resíduos perigosos seria suficiente para impulsionar todos os carros elétricos que já estão nas ruas.
De acordo com estudo da Bloomberg New Energy Finance, a tendência da mobilidade a partir de carros elétricos pode multiplicar por até 47 vezes a demanda por cobalto até 2030. A entidade apurou que o metal acumulou alta de 86% em 2017 e a tonelada tem sido encontrada por US$ 61 mil na Bolsa de Metais de Londres.
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