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(Foto: Site GM)
Os carros por assinatura são a nova aposta da General Motors que lançou, na cidade de Nova York, o Book
by Cadillac, um serviço para oferecer os modelos da marca de luxo por US$ 1.500 ao mês. Seguindo a ideia
de “experiência acima de posse”, a novidade permite que os assinantes escolham o melhor veículo
para cada situação por meio de um aplicativo de celular. Um motorista fica responsável pela entrega do
novo modelo e retirada do anterior. Ou seja, é possível ter um sedã CT6 durante os dias de trabalho
e um Escalade para o fim de semana. A assinatura vale para modelos de luxo da Cadillac (CT6, XT5, Escalade, além dos
veículos da linha esportiva V-Series, todos disponíveis na configuração top de linha Platinum).
(Foto: Site GM)A proposta é vantajosa levando-se em consideração que a marca anuncia
o leasing – uma das formas mais populares de financiamento nos EUA – do sedã CT6 com uma entrada de
US$ 4.689, além do pagamento mensal de R$ 609 durante 39 meses, sendo possível adquirir o carro quando o contrato
chega ao fim com um pagamento extra.
No Brasil, funcionários de todas as cinco fábricas e do campo de provas
da General Motors têm acesso a um programa do tipo por meio do aplicativo Maven. Pelo app, é possível
escolher o período desejado e até travar e destravar o veículo a distância. O valor a ser pago
é de R$ 35 por hora, ou até R$ 210, para uma reserva de 24 horas, já incluídos
o combustível e o seguro dos modelos disponíveis Chevrolet Cruze LTZ e Cobalt Elite. Desde novembro do ano passado,
a Audi também disponibiliza um serviço similar para funcionários de seu escritório, localizado
em São Paulo, o Audi Share, com unidades dos modelos A3 Sedan, A4, A6, Q3 e TT Coupé em locações
por hora, dias ou no final de semana.
Um relatório divulgado no ano passado pelo The Boston Consulting Group (BCG), empresa
de consultoria em estratégia de negócios, mostra que o serviço de compartilhamento de carros deve
crescer para se tornar um negócio de 4,7 bilhões de euros até 2021, considerando América do Norte,
Europa e Ásia. Hoje, o rendimento é de 650 milhões de euros nessas regiões. O grupo
acredita que o impacto nas vendas de automóveis, no entanto, deve ser pequeno, com queda de 1% até 2021. No
momento, são 5,9 milhões de usuários de serviços de compartilhamento de carros nas regiões
contempladas pelo levantamento e uma frota de 86 mil veículos.
Com informações das revistas Auto Esporte e Quatro Rodas.
