clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação)
De olho na consciência ambiental, a empresa Balas de Antonina lançou uma campanha para recolhimento de embalagens. Os consumidores deveriam juntar 80 papéis de bala para trocar por um pacote de 200g de balas ou 130 papéis para trocar por um pacote de 500g. Foram escolhidos seis postos de coleta localizados em comércios de Curitiba e do Litoral. A campanha rendeu reportagens publicadas em jornais da capital como Gazeta do Povo e Bem Paraná.

“A campanha durou dois meses e teve muita repercussão. Usamos muito as redes sociais”, conta a sócia-proprietária da fábrica, Rafaela Takasaki. Com o material arrecadado, quase 8 mil embalagens,  que equivalem ao consumo a mais de 60 quilos de bala, a empresa vai fazer uma parceria com artista de Antonina para transformar as embalagens em uma peça artística. “O principal, nós conseguimos que foi as pessoas pararem pra pensar na destinação correta desses papéis”, conta ela.

Para aumentar ainda mais sua ligação com o tema, a empresa já se filiou ao InPar – Instituto Paranaense de Reciclagem, órgão criado pelos sindicatos Sincabima, Sindicarne, Sindiavipar, Sinduscafé, Sinditrigo e Sipcep, mas aberto à participação de outras entidades, que tem apoio da Fiep.

O InPar tem como objetivo dar o correto encaminhamento aos produtos e embalagens pós-consumo, bem como desenvolver ações que diminuam a quantidade de resíduos gerados, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Instituída pela Lei 12.305/2010 e regulamentada pelo Decreto 7.404/2010, essa regulamentação considera que os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e o poder público possuem responsabilidade compartilhada pelos resíduos resultantes do pós-consumo dos produtos.