clique para ampliar
(Foto: Antoninho Perri)
Estudo desenvolvido para a tese de doutorado da nutricionista Janaína Madruga Morais Ferreira, defendida na Faculdade
de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, deu origem a um chocolate branco com propriedades funcionais. À fórmula
do produto, considerado inovador e com potencial de mercado, a pesquisadora adicionou o prebiótico frutooligossacarídeo,
conhecido pela sigla FOS, e a fruta goji berry. Nos testes sensoriais realizados com 120 consumidores, o alimento recebeu
médias de aceitação acima de seis, numa escala que vai até nove.
(Foto: Antoninho Perri)A autora da tese explica que decidiu trabalhar com o chocolate branco porque o produto ainda
é pouco estudado pela ciência. Segundo ela, o alimento tem como único derivado do cacau a manteiga e não
contém o líquor, parte na qual estão concentradas as substâncias antioxidantes. Por causa dessa
característica, muitas pessoas deixam de consumir o chocolate branco por considerá-lo uma fonte de caloria que
não traz qualquer benefício ao organismo.
Sobre o FOS e a goji berry na formulação, Ferreira explica que os
dois elementos estão amplamente descritos na literatura. O FOS é uma fibra que contribui para o desempenho da
função intestinal e para o fortalecimento do sistema imunológico. Já a goji berry, contém
diversas substâncias antioxidantes que auxiliam no combate à degeneração das células. A
nutricionista utilizou 12 gramas de FOS para cada 100 gramas de chocolate, proporção indicada pela legislação
para que um alimento seja considerado funcional. “Entretanto, para que um alimento seja classificado oficialmente como
funcional, ele precisa passar pela aprovação da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”,
observa a autora da tese.
Com informações do Jornal da Unicamp.
