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O Centro de Inovação de Maringá promoveu em outubro o Café do Conhecimento, evento que servirá de base para o Laboratório Aberto, um projeto destinado a identificar demandas dos setores industriais. O objetivo é possibilitar a resolução de problemas conjuntos e incentivar o aumento da competitividade, produtividade e a inovação em processos ligados ao setor, além da elaboração de novos produtos.
De acordo com José Leonardo Quintino, do Centro de Inovação de Maringá, a primeira fase do Café do Conhecimento teve como pano de fundo a discussão sobre quais motivos estariam causando a perda da competitividade das indústrias da cidade. “Utilizamos a metodologia elaborada pelo consultor André Saito para conduzir os industriais de forma que eles pudessem refletir e identificar quais os fatores que impactam na competitividade”, explicou Quintino.
A partir dos pontos relatados pelos empresários, foi possível chegar a algumas linhas principais, que serão agora analisadas em uma segunda fase. “Após esse encontro, tivemos duas reuniões técnicas entre o Centro de Inovação e o Sindvest Maringá e refinamos os resultados levantados para criar problemas específicos. No novo encontro com os industriais, buscaremos avançar e chegar à raiz desses problemas”, contou.
“A ideia é propor, com base nessas causas, projetos para solucionar os problemas encontrados. Serão priorizadas dificuldades comuns às indústrias e questões crônicas. Para os problemas mais específicos serão indicadas ações individuais e consultorias que auxiliem no desenvolvimento”, completou. Ele comenta que várias ações já estão em desenvolvimento pelo próprio Sindvest Maringá ou pelo Sistema Fiep, mas que há uma distância entre quem precisa e quem oferece as soluções.
Centro de Inovação
A ideia do projeto está, aliás, dentro da própria vocação do Centro de Inovação, segundo Quintino. Ele conta que o objetivo da instituição é identificar os problemas e demandas dos setores industriais e realizar uma ponte com as instituições ou parceiros que detenham a solução para a questão. Neste âmbito estão universidades, entidades como a Fiep e o Sebrae e até mesmo outras empresas.
“Dentro de um ecossistema local de inovação, nós identificamos os problemas e demandas das empresas e quais são as entidades que atendem essas necessidades, realizando uma aproximação entre essas entidades e articulando as soluções. O Café do Conhecimento vem como uma forma de filtrar essas demandas para que se possa encontrar as respostas e parcerias para o desenvolvimento e ganho de competitividade do setor”, finalizou.
Próximo encontro
No dia 28 de outubro, às 8h, no Sindvest, será realizada a segunda parte do Café do Conhecimento, em parceria com o Centro de Inovação de Maringá.O sindicato lembra que é importantíssima a participação do industrial, pois o evento está levantando os principais desafios das empresas do setor da confecção. Mais informações podem ser obtidas junto ao sindicato.