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Resíduos de cana viram energia com a ajuda de tecnologia e equipamentos modernos

Publicado em 11/04/2017

Da cana vem o açúcar, energia para os seres humanos; e o etanol, combustível para as máquinas. 

O que sobra do processo, o bagaço, e a palha que fica no campo, também podem ser transformados em energia. O material processado, a biomassa, gera energia térmica, que por sua vez produz energia elétrica.

Atualmente o Brasil ainda não aproveita todo o potencial energético da palha da cana como poderia. Estudos indicam que aproximadamente 50% da palha gerada pode ser aproveitada, com ganhos para a área agrícola e meio ambiente. Para cada 10 mil toneladas de palha de cana é possível gerar até 153 Megawatts (MW).


Aproveitamento máximo

Empresa brasileira do segmento sucroenergético, a Jalles Machado desenvolve produtos de alta qualidade em paralelo com ações socioambientais, com foco no desenvolvimento sustentável. Eles já exportam açúcar orgânico para a Áustria e a Holanda. O investimento em mão de obra especializada e em novas tecnologias está trazendo resultados significativos. São cerca de 4,5 milhões de toneladas de cana processadas em média a cada ano. Tudo isso gera aproximadamente 250 milhões de litros de etanol e 205 mil toneladas de açúcar. Além dos dois principais produtos (açúcar e etanol) a Jalles Machado também produz látex e energia a partir da cana de açúcar.

A utilização de biomassa para gerar energia é um dos diferenciais da empresa. Com o bagaço e a palha da cana a empresa desenvolve o processo de cogeração. O início desse processo foi em 2000, com a instalação de uma central termelétrica. A empresa se tornou pioneira em Goiás na cogeração de energia a partir do bagaço de cana. Além de suprir o consumo de energia elétrica da própria usina, o excedente da produção é comercializado, gerando uma receita adicional.

Atualmente, a capacidade de cogeração é de 40 MW e 48 MW em duas unidades, energia suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 300 mil habitantes. Para transformar todo esse resíduo a Jalles Machado investiu em um triturador modelo HG6000E, da fabricante Vermeer. O equipamento foi comprado em 2015 depois de uma criteriosa avaliação de mercado. “Tivemos contato com consultores e empresas que estavam realizando a trituração de palha de cana para alimentação de caldeira”, explica Eduardo Oliveira Pimenta, gerente de manutenção industrial da Jalles Machado.

Depois de recolhida e enfardada a palha da cana alimenta o triturador, que transforma e prepara tudo para alimentar as caldeiras. De acordo com o gerente industrial o triturador HG6000, que é elétrico, processa aproximadamente 25 toneladas por hora. “Avaliando as opções do mercado e decidimos que o equipamento era o que mais se enquadrava na nossa necessidade, com custo compatível às nossas possibilidades”, afirma ele. No início algumas dificuldades técnicas limitavam as operações. “Após a instalação de uma mesa de alimentação de fardos e um sistema de exaustão de poeira melhoramos significativamente as operações. O suporte técnico da Vermeer sempre atuou e apoiou na busca de soluções para os problemas enfrentados”, lembra Eduardo.

Informações de BiomassaBR

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