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Cientistas do Amazonas criam bactéria para despoluir rios

Publicado em 29/04/2016

Pesquisas recentes têm mostrado a contaminação perigosa que garimpos ilegais tem provocado na Amazônia. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA), apontam que, só na região do Norte de Roraima, aldeias chegam a ter 92% das pessoas examinadas com alguma contaminação por mercúrio. Uma equipe de estudantes de biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas procura resolver esse problema através da ciência, especificamente utilizando bactérias como nossas aliadas.

No dia a dia, bactérias estão normalmente associadas à doenças. Mas, para os estudantes de Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), elas podem ser modificadas de inúmeras maneiras e gerar uma quantidade quase ilimitada de utilidades. Eles buscam criar uma bactéria modificada geneticamente que despolui água poluída com mercúrio, o principal elemento contaminante da mineração ilegal.

Na prática, a bactéria modificada alimenta-se do mercúrio presente na água eliminando-o em forma de gás que volta para a natureza de maneira estável e menos tóxica. A bactéria vai fazer parte de umbiorreator, que ainda está em fase de prototipação. Com boa parte do projeto já encaminhado os estudantes pretendem levar a pesquisa para uma competição chamada iGEM (Competição Internacional de Máquinas Geneticamente Modificadas) realizada todos os anos no MIT, uma das maiores Universidades de tecnologia do mundo.

O time já participou da competição em outros anos. Em 2013, como iniciante, ganharam a Medalha de Bronze e Prêmio de Melhor Apresentação com um projeto que transformava óleo de gordura residual em eletricidade com bactérias. Na segunda vez, em 2014, foram premiados com a Medalha de Ouro, ficando a frente de Universidades como Harvard e de Hong Kong.

Crowdfunding

Em 2015, a equipe acabou não participando da competição devido a falta de recursos. Em 2016, a competição está prevista para acontecer entre os dias 27 e 31 de outubro, porém, esta apresenta alto custo. Somente a inscrição dp custa U$ 5.000,00 e ainda há o custo do deslocamento, taxa por pessoa para participar da competição e estadia.

Para tentar levar a ciência brasileira até Boston, eles criaram uma campanha de crowdfunding na plataforma Kickante. A proposta inicial do crowdfunding é a meta mínima de 19 mil reais, dinheiro suficiente para pagar apenas a inscrição do projeto. A meta máxima é de 70 mil reais. Com este valor, o time consegue pagar todos os outros custos como as passagens para Boston, a hospedagem e gastos diários, além das taxas por pessoa de $695 USD ($2,965 BRL). Para isso, eles oferecem inúmeras recompensas como prova da sua colaboração.,

Para acessar o site e participar do crowdfunding, clique aqui.

Fonte: Portal Amazônia

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