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Produtores apostam em novas variedades de uva em Marialva

Publicado em 14/12/2015

A colheita de uva de mesa começou em Marialva, no norte do Paraná, cidade é conhecida como a capital paranaense do produto. Ao todo, 900 famílias trabalham no cultivo de 600 hectares. Apesar das chuvas em novembro, a previsão é chegar a 9 mil toneladas nesta safra de verão. Os produtores estão apostando em novas variedades neste ano.

As variedades mais tradicionais, como a Brasil, Rubi, Benitaka e Itália correspondem a 95% da produção em Marialva. Porém, outros tipos estão sendo cultivadas, como a Vitória.

"A variedade Vitória não apresenta cachos muito grandes, o que é típico dela. Além disso, essa variedade não possui sementes", comenta o consultor agrícola Werner Genta.

Outra variedade que tem conquistado os parreirais em Marialva é a Núbia, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e plantada pela primeira vez. "Além da cor vermelha bastante intensa, ela tem sementes. Ela é mais suave, não tem tanta acidez e o açúcar aparece com mais suavidade. Ela é até crocante", diz Genta.

O agricultor José Carlos foi um dos primeiros produtores a acreditar na Núbia. Plantou cem pés e já se apaixonou. "É uma princesa, docinha, vai conquistar o consumidor", garante.

A chuva das últimas semanas atrapalhou a colheita, e o excesso de água tem provocado perdas. "Chuvas em grande quantidade, a uva racha. Aí tem que limpar rapidinho para não comprometer o cacho.  E dar mais prejuízo financeiro. Agora, o produtor está torcendo e rezando para que possa ter um mês de dezembro com um pouco menos de chuva que no mês de novembro", diz o secretário municipal de Agricultura, Valdinei Cazelato.

Alguns produtores, como Odinei Marcos dos Santos, não estão sentindo os prejuízos por causa de uma medida simples que tem protegido a colheita e as uvas. Uma parte da plantação está coberta com plástico e não com tela.

"Aqui embaixo dá para trabalhar sossegado. A fruta não molha, não apodrece", comenta o agricultor. Outra vantagem é que a aplicação de veneno na área com plástico chega a ser 70% menor do que na área com tela. 

Fonte: G1

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