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Seminário aborda o Desenvolvimento de plantas biotecnológicas no Brasil

Publicado em 01/09/2015

A Embrapa Algodão promoveu um seminário com o tema "Desenvolvimento de plantas biotecnológicas no Brasil" e foi ministrado pelo pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e membro da Academia Brasileira de Ciências, Francisco José Lima Aragão, pioneiro na geração de plantas transgênicas no Brasil.

clique para ampliarclique para ampliarDesde a décda de 1980, a Embrapa desenvolve pesquisas na área de biotecnologia com diversas culturas agrícolas visando obter plantas resistentes a pragas, doenças e estresses hídricos (Foto: Zineb Benchekchou)


A Embrapa atua na área de biotecnologia desde a década de 1980, tendo como objetivo principal o desenvolvimento de plantas resistentes ou tolerantes a estresse bióticos (pragas e doenças) e abióticos (secas e altas temperaturas, por exemplo). As pesquisas nessa área são desenvolvidas em diversas unidades distribuídas por todo o Brasil, sob a coordenação da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, localizada em Brasília. Entre os principais avanços obtidos estão o desenvolvimento de produtos transgênicos como o feijão resistente ao vírus do mosaico dourado e o algodão e a soja resistentes a herbicidas.

Lançada em 2007, a soja Cultivance® foi o primeiro Organismo Geneticamente Modificado totalmente desenvolvido no Brasil, em parceria com a BASF, resultado de mais de 10 anos de pesquisas. É tolerante a herbicidas da classe das imidazolinonas com adaptações às várias regiões brasileiras.

Em 2011, a CTNBio aprovou a liberação do feijão geneticamente modificado (GM) desenvolvido pela Embrapa para cultivo comercial no Brasil. O feijão é resistente ao vírus do mosaico dourado, pior inimigo dessa cultura agrícola no Brasil e na América do Sul. Considerado um marco para a ciência nacional, o feijão resistente ao vírus do mosaico dourado foi a primeira planta transgênica totalmente produzida por instituições públicas de pesquisa brasileiras.

Em 2013, foram lançadas as primeiras cultivares de algodoeiro transgênico da Embrapa com a participação de empresas privadas que licenciaram sua tecnologia. Essas novas cultivares são resistentes ao herbicida glifosato e facilitam o controle de plantas daninhas nas grandes áreas de cultivo do algodão. Em breve, também empregando-se tecnologia licenciada, estarão disponíveis para o produtor as primeiras cultivares de algodoeiro da Embrapa combinando resistência ao herbicida glifosato e resistência a lagartas.

Pesquisas com outras culturas agrícolas como o café, cana-de-açúcar, canola, batata, girassol, mamão, entre outras estão em desenvolvimento na Embrapa, com ênfase na obtenção de plantas resistentes a pragas, doenças e estresses hídricos.

Fonte: Embrapa

 

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