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1º Simpósio Internacional de Arborização de Pastagens

Publicado em 16/10/2013

Mais de 100 participantes puderam compartilhar os conhecimentos mais recentes sobre o sistema de arborização de pastagens
clique para ampliar>clique para ampliarSimpósio (Foto: Divulgação)

Promovido pela Embrapa Florestas, Instituto Emater Paraná e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, o 1º Simpósio Internacional de Arborização de Pastagens ocorreu entre os dias 08 a 10/10 no Campus da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Sendo o objetivo da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal buscar a concretização das visões de futuro para o setor e acelerar a proposição e execução de projetos com vistas a consolidar as ações propostas no Roadmapping de Biotecnologia aplicada à indústria agrícola e florestal, os Observatórios SESI/SENAI/IEL estiveram presentes no evento.

Com palestrantes sul-americanos vindos da Colômbia, Argentina, Chile e Uruguai, além dos convidados brasileiros, o simpósio abordou a temática com ênfase para a aplicação da tecnologia em regiões de clima subtropical, incluindo aquelas com ocorrência de geadas.

O coordenador da comissão organizadora e pesquisador da Embrapa Florestas, Vanderley Porfírio da Silva, foi o primeiro a falar na solenidade de abertura, dando as boas-vindas aos participantes e aos convidados nacionais e internacionais. Para ele, a expectativa do evento era aprofundar e promover o intercâmbio de conhecimentos sobre arborização de pastagens.

Segundo a Engenheira Agrônoma Katia Marzall, Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) apresenta uma séria de soluções para aumentar a produção com sustentabilidade, com redução da emissão de carbono. Um dos programas do Plano ABC é a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), a qual foi abordada sob diferentes aspectos nos demais painéis e palestras:

  •       Espécies florestais para uso na iLPF;
  •       Espécies forrageiras para uso na iLPF;
  •       Manejo de bovinos de leite e de corte em sistemas de iLPF;
  •       Arborização de pastagens na pecuária agroecológica;
clique para ampliar>clique para ampliarIntegração lavoura-pecuária-floresta (Foto: Divulgação)

Dentre as vantagens do sistema integração lavoura-pecuária-floresta, destacam-se: i. diversificação da produção, ii. redução do uso de praguicidas em pastagens e iii.  incremento da sustentabilidade, incluindo a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE). Por outro lado, o IAPAR desenvolve uma linha de pesquisa que avalia os efeitos do sombreamento sobre a pastagem, indicando que a produção forrageira é impactada pela menor intensidade de luz ocasionada pela presença das árvores no pasto. O instituto já tem resultados que indicam que um bom manejo e a escolha de espécies arbóreas e forrageiras adequadas, assim como uma carga animal adequada na pastagem permitem a otimização do sistema.

Para o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (CENARGEN), José Francisco Montenegro Valls, o Brasil precisa dar a importância devida às espécies nativas. O Projeto Plantas para o Futuro, do Probio, desenvolvido desde 2007, é uma iniciativa do governo de instituir uma política pública para preservação de espécies nativas.

O evento proporcionou conhecer também pesquisas e alternativas desenvolvidas na região andina da Colômbia e na região de Missiones, na Argentina. Em ambos os países existem exemplos de utilização da iLPF, com espécies resistentes ao clima temperado e com resultados animadores. Na Argentina, existe inclusive a utilização da erva-mate como alternativa de espécie arbórea, constituindo-se como alternativa de renda para o produtor. Segundo Luis Colcombet, pesquisador do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA - Argentina), atualmente um dos desafios na região é aumentar o teor proteico das pastagens, constituídas principalmente por gramíneas. Os pesquisadores estão testando a inclusão de leguminosas no pasto, tornando-o uma alternativa mais atrativa para produção de animais com maiores exigências nutricionais, como gado leiteiro e gado para reprodução.

A equipe de pesquisadores da Universidad de la Republica (Uruguai) realiza pesquisas com marcadores moleculares e germoplasma de espécies forrageiras. No Uruguai, sementes forrageiras só podem ser comercializadas quando certificadas. O pesquisador Pablo Esperanza relatou a deficiência em pesquisas com melhoramento genético vegetal e enfatizou a importância de se estabelecer metas claras para a obtenção de resultados.

 

Fonte: 

Plano ABC: http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/plano-abc;            

Embrapa Florestas: http://www.cnpf.embrapa.br/

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