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Competitividade foi a palavra-chave do 6º Simpósio SAE BRASIL

Publicado em 17/04/2015

Engenheiros e especialistas do setor automotivo discutiram as novas tendências dos sistemas de produção e manufatura

Em alinhamento com o tema eficiência industrial, profissionais da área de produção e engenharias da montadoras, fabricantes de autopeças, representações sindicais, entre outros,  estiveram reunidos para troca de experiências. O tradicional evento foi realizado em 8 de abril, pela SAE - Sociedade de Engenheiros da Mobilidade.

SAE

Eficiência Energética

Variável 6 – “Governo – Política Industrial para o setor”

O representante da Copel e engenheiro eletricista, Gustavo Klinguelfus, expôs as diversas modalidades de editais que a concessionária contempla. São editais públicos onde as empresas passam por pré-diagnósticos, propostas de ações, mudança de sistemas de energia e iluminação, entre várias estratégias para maior eficiência.

A Copel convidou os presentes para utilização desta modalidade, uma vez que os recursos oferecidos para este fim não estão sendo utilizados em totalidade, tratando-se de um recursos públicos e com baixo custo de aderência.

Eficiência de Equipamento e Sistemas de produção

Variável 22 – “Tecnológico – Sistemas produtivos”

Emerson Luiz, gerente de engenharia e produção da DAF Caminhões apresentou o conceito de OEE difundido na empresa, específico para equipamentos da usinagem. A definição seria utilização do equipamento de manufatura em sua totalidade, eficiente em performance, disponibilidade e qualidade. Mas, acima de tudo, com objetivo de reduzir custos, diminuindo investimentos desnecessários em equipamentos.  

Na Bosch, o sistema utilizado é o BPS.  Trata-se de um sistema de melhorias, para alcançar melhor produtividade. Os projetos são avaliados com comparações simples de produtividade e economia antes e depois das modificações. Marlon Cardoso, da Bosch, colocou exemplo de melhoria aplicada à utilização de um fluído para perfuração. Ao trocar o fluído por um menos viscoso, o tempo de produção diminuiu, houve aumento de vida útil da ferramenta e maior sustentabilidade.

Na mesma linha de trabalho, a Volvo expôs seu modelo. Jorge Marquesini apresentou os três pilares da empresa para promover a eficiência: pessoas, cultura organizacional e estabilidade dos processos. Ele explica uma reestruturação feita na empresa, onde foi dado poder de decisão aos funcionários que não eram líderes nem diretores. As equipes se tornaram autogerenciáveis e o fluxo de trabalho teve melhorias, fazendo com que se tornassem benchmarking para muitas outras empresas. Para ele, todos os níveis profissionais devem estar alinhados pra haver mudanças.

Automação dos sistemas produtivos

Variável 22 – “Tecnológico – Sistemas produtivos”

O novo cenário industrial, cada vez mais automatizado, também esteve em pauta. Para José Rizzo, da Pollux Automation, o custo de mão-de-obra no país está demasiadamente alto e isso não tem se refletido na produtividade, levando as empresas a procurarem a automação como uma saída. Ele divulgou a pesquisa feita pela The Boston Consulting que prevê: em 2025, cerca de 25% da produção das fábricas serão automatizadas por robôs. Na Coreia do Sul a estatística é de 347 robôs para cada 10 mil trabalhadores, enquanto no Brasil, são apenas 10.

A Pollux expôs, durante o Simpósio, seu robô interativo, que pode ser adquirido ou “contratado” como um trabalhador terceirizado. A principal diferença seria que o robô tem capacidade de trabalhar os três turnos diários ininterruptamente, pela mesma remuneração de um trabalhador humano. “O robô não toma empregos de humanos; ele torna a empresa mais competitiva, consequentemente gerando mais empregos”, afirma José Rizzo.

robô                  

Eficiência Industrial é questão de Cultura

Variável 19 – “Social – Mão-de-obra qualificada”

Representando a Gemba, Marcelo Rodrigues palestrou sobre o comportamento das empresas com relação à produtividade dos funcionários. Apresentando a filosofia de trabalho “Lean”, expôs as diferenças entre a teoria e prática. Para ele, a Cultura organizacional deve reger este processo. Trata-se de um trabalho diário de organização, sintonia entre trabalhadores, ambiente favorável, proximidade de níveis hierárquicos, diminuição de desperdícios, etc. Tudo em prol de um objetivo: aumento da produtividade.

Para ter acesso à publicação "Cenários da Indústria Automotiva: Região Metropolitana de Curitiba e RMC 2020", estudo com base nas principais variáveis do Setor, citadas nesta matéria, clique aqui.

 

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