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CPCE promove workshop sobre cidadania, inclusão e direitos humanos

Publicado em 03/12/2015

Encontro reuniu diversas frentes para discussão sobre a efetiva inclusão das pessoas com deficiência nas empresas e na sociedade

Fonte: Agência FIEP

A Secretaria especial da Pessoa com Deficiência é participante ativa do Grupo de Trabalho “Diversidade e Inclusão de PcD”,da articulação do Setor Automotivo/Observatórios. No mesmo dia, por iniciativa da ANEA – Associação Nacional do Emprego Apoiado, com apoio  da Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, foi realizado o I Encontro Paranaense de Emprego Apoiado, no Auditório do Ministério Público do Trabalho, Curitiba – PR. A ocasião contou com especialistas na metodologia e apresentação de cases de sucesso.

O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) – iniciativa do Conselho Temático de Cidadania Empresarial da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) em parceria com o  Sesi,  promoveu , em 27 de novembro, o Seminário: Cidadania, Inclusão e Direitos Humanos, no Campus da Indústria, em Curitiba. Mirella Prosdócimo, da Secretaria Especial dos Direitos das Pessoas com Deficiência da prefeitura de Curitiba e Ricardo Rabinovich, doutor em direito pela Universidade de Buenos Aires, explanaram a situação pelas quais as pessoas com deficiência passaram ao longo da história e de que forma as indústrias podem ser inseridas nesse cenário.

Mirella destacou que as pessoas com deficiência precisam ser vistas como úteis para a sociedade e não serem empregadas apenas por preenchimento de cotas. Ela defende a manutenção desse direito, mas ela ressalta que essa situação ainda está longe da ideal. Mirella apresentou uma série de argumentos que rebatiam as queixas de empresas que não contratam deficientes.

“Muitos empresários dizem que não encontram profissionais com deficiência ou que sentem que eles não são preparados para a função, mas pesquisas da secretaria apontam que muitas dessas empresas, até 43%, se quer têm parcerias com órgãos que facilitam esse acesso  ou que realizam orientações de modo a preparar o ambiente ideal para esse trabalhador”, destaca Mirella que ainda reforçou que 59% dos deficientes têm, no mínimo, ensino fundamental completo, o que derruba a ideia de que eles não têm qualificação.

Na sequência, Ricardo Rabinovich analisou, sob o viés histórico, todas as diferentes maneiras em que pessoas com deficiência foram retratadas no passar das eras. Ele explicou que diversos heróis, como Alexandre, o Grande, tinham alguma deficiência e ainda assim eram reverenciados. Para ele, a história mudou quando algumas correntes econômicas tomaram força, como o racionalismo e o empirismo que colocaram como única forma de adquirir o conhecimento os experimentos sensoriais.

Rabinovich ainda disse que nos últimos anos a situação tem mudado com a inclusão de pessoas com deficiência em cargos de liderança na política e na ciência e também papeis de destaque em filmes e séries. O argentino ainda colocou em discussão até que ponto a bioética deve atuar no que tange a seleção de embriões selecionados de forma a evitar que futuros bebês nasçam com alguma deficiência.

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