Publicado em 25/09/2014
Fonte: Automotive Business
Os bancos de montadoras têm conseguido oferecer taxas médias mensais de juros 0,34% menores que os bancos de varejo. Dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) mostram que, em julho, a média de juros dos bancos associados foi de 1,41%, repetindo os valores de maio e junho. A taxa média anual também foi mantida, em 18,30%. Já as taxas praticadas pelos bancos de varejo para financiamento de veículos atingiram a média de 1,75% a.m. e 23,1% a.a., no CDC para pessoa física.
No CDC para pessoa jurídica, a taxa média informada pelo Banco Central foi de 1,50% a.m. e 19,5% a.a. A taxa Selic manteve-se em 0,87% a.m. e 11% a.a. O mais recente balanço do Bacen, referente a agosto, mostra que entre as 10 melhores taxas de juros para aquisição de novos veículos, sete provêm de bancos de montadoras.
Décio Carbonari, presidente da Anef, explica que as financeiras associadas podem oferecer melhores taxas, realizar promoções mais interessantes e atrair novos clientes graças aos subsídios das próprias montadoras.
Nos sete primeiros meses do ano, o total de recursos liberados para aquisição de veículos foi de R$ 64,8 bilhões, o que representa um aumento de 0,8% sobre o mesmo período de 2013. Somente em julho, foram concedidos R$ 9,1 bilhões, valor 6,1% maior do que junho último e 5,8% menor do que no mesmo mês de 2013, com R$ 9,6 bilhões.
Durante os sete primeiros meses do ano, a inadimplência para pessoa física no setor de veículos, caracterizada pelos atrasos nos pagamentos dos financiamentos acima de 90 dias, voltou a recuar. A queda foi de 0,4 ponto percentual, fechando julho em 4,8%, contra 4,9% do mês anterior. O índice de atrasos em menos de 90 dias também caiu 0,4 p.p. em relação ao mês anterior, registrando 7,7% em julho.
O saldo das carteiras de financiamentos para aquisição de veículos (CDC + Leasing PF e PJ) apresentou retração de 1% entre junho, com R$ 217,1 bilhões, e julho, com R$ 214 bilhões.
De janeiro a julho, os planos máximos disponibilizados pelos bancos aos consumidores seguiram em 60 meses. No entanto, o prazo médio no final do período foi de 42 meses.
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