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Atlas mostra que morre uma pessoa a cada hora nas rodovias federais brasileiras

Publicado em 30/05/2014

Documento lançado pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito identifica os piores trechos e os índices de gravidade dos acidentes de acordo com a causa.

Fonte: Comunicação Volvo

O Atlas da Acidentalidade lançado pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), mostra que, em 2012, foram registrados 184 mil acidentes nas rodovias federais do país, com um saldo de 8.665 mortos. O número equivale a uma média de 23,7 mortes por dia, praticamente uma por hora.

O estudo também aponta os índices de gravidade dos acidentes de acordo com a causa. Quanto mais alto o índice, maior a gravidade. Em 2012, a principal causa de acidentes nas rodovias federais foi a falta de atenção ao dirigir, com 61.176 ocorrências, com um índice de gravidade 2,9. Já a ultrapassagem indevida foi responsável pelos acidentes mais graves: 4.132 acidentes, com um índice de gravidade de 5,6. Ela é seguida pela ingestão de álcool, com 7.592 acidentes e índice 4,4; e por dormir ao volante, com 4.625 acidentes e índice de gravidade 4,0.

Segundo o documento, a maior parte dos acidentes acontece durante o dia. Já os mais letais ocorrem no período da madrugada, por volta das 4 horas da manhã. Os acidentes de maior gravidade foram registrados aos domingos, com 70 mortos por mil acidentes, e aos sábados, com índice de 60 mortos por mil acidentes.


Líderes em acidentes

 Em 2012, os estados de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina tiveram o maior número de acidentes, com 26.711, 20.739 e 18.276 ocorrências respectivamente. Minas Gerais também lidera a lista dos estados com maior número absoluto de vítimas fatais, com 1.196 mortos, seguido pela Bahia, com 859, e pelo Paraná com 854 mortos.

As rodovias MG 381, RJ 101 e BA 116 concentram o maior número de vítimas fatais por trecho de rodovia, com 277, 265 e 252 mortos, em números absolutos. A letalidade para estes estados a cada mil acidentes é de 27,2; 43,2 e 91,2 mortos respectivamente.


Piores trechos

O Atlas da Acidentalidade analisou trechos das rodovias que ligam quatro dos principais centros do país: a Presidente Dutra, a Fernão Dias, a Regis Bittencourt e a BR 40.  O estudo estatístico aponta que os pontos críticos normalmente se encontram nas saídas e nas chegadas das cidades.

Na Régis Bittencourt, denominação da BR 116 entre São Paulo e Curitiba, vários trechos são considerados perigosos, como as regiões entre Taboão da Serra e Itapecerica da Serra (SP) e entre o Contorno Leste e o Contorno Sul, em Curitiba (PR). Segundo o Atlas da Acidentalidade, com maior número de acidentes foi registrado na faixa de cinco quilômetros em torno do km 562, em São Paulo, a 10 km de distância da divisa com o Paraná. Ali aconteceram 360 acidentes em 2012. Já o trecho com maior número de mortes na mesma rodovia são os cinco quilômetros em torno do km 114, próximo ao Contorno Sul de Curitiba, com 9 vítimas fatais em 2012.

Na rodovia Presidente Dutra, ligação da BR 116 entre São Paulo e Rio de Janeiro, a maior concentração de acidentes foi verificada nos cinco quilômetros em torno do km 174, na região do Trevo das Margaridas, no Rio de Janeiro, com um total de 800 acidentes em 2012.  O trecho com  maior número de mortes foi em torno do km 206, próximo da entrada para Paracambi (RJ), com um total de 9 mortes.

Na rodovia Fernão Dias, que corresponde à BR 381 entre São Paulo e Belo Horizonte, o ponto mais arriscado está localizado na região de Contagem (MG). Lá, na região do km 494 aconteceram 720 acidentes. Já o trecho com o maior número de mortes fica localizado em torno do km 491, onde aconteceram 16 mortes.

Na BR 40, entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte, os acidentes com mais vítimas e em maior número ocorrem nas proximidades da Avenida Brasil (RJ) e também na região entre Barbacena e Santos Dumont (MG). Os cinco quilômetros em torno do km 121, na chegada à Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, teve 650 acidentes em 2012. O trecho com maior número de mortos, 13 no total, fica localizado em torno do km 112, pouco antes do trevo da Avenida Brasil.

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