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Brasil e Argentina vão convocar montadoras

Publicado em 24/04/2014

A intenção é discutir soluções para a retração dos negócios no setor automotivo.

Fonte: Marina Guimarães para Agência Estado

Os governos do Brasil e da Argentina vão convocar os representantes das montadoras de ambos os países para uma reunião na próxima semana, em São Paulo, para discutir uma solução à retração dos negócios no setor. A decisão foi tomada na terça-feira, 22 de abril, em Buenos Aires, durante reunião do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MIDC), Mauro Borges, o secretário-executivo do Ministério de Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, com os ministros argentinos Axel Kicillof (Economia) e Débora Giorgi (Indústria), e o presidente do Banco Central da Argentina, Juan Carlos Fábrega.

Em encontro que durou uma hora, segundo a assessoria de imprensa do MIDC, os dois governos "avançaram na decisão de tentar equalizar uma proposta conjunta para o financiamento das exportações". A assessoria disse que o objetivo do estabelecimento de uma linha de crédito para as exportações é "garantir a liquidez do comércio".

Este foi o terceiro encontro de autoridades dos países sócios do Mercosul para discutir o problema. No primeiro trimestre, as exportações brasileiras de automóveis para o mercado argentino retrocederam 32%, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. Na semana passada, Moan se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, para discutir o problema.

Borges e a comitiva brasileira evitaram o contato com a imprensa ao sair do Ministério de Economia da Argentina utilizando um elevador privado, ao contrário das autoridades locais, que usaram o elevador público. Na saída, Kicillof classificou a reunião de "excelente", enquanto Fábrega disse que ela "permitiu continuar o trabalho para a próxima semana no Brasil". Os dois países negociam instrumentos de financiamento das importações argentinas de automóveis fabricados no Brasil, mas os detalhes destes mecanismos não foram informados.

Há quase um mês, na Costa do Sauípe, Bahia, durante a assembleia do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), os dois governos assinaram um memorando de entendimento sobre o assunto. No início de março, Borges também se reuniu com os argentinos para negociar maior fluidez do comércio bilateral.

A preocupação do governo brasileiro com a queda das vendas ao mercado do principal sócio na região tem sustentação nos números. No primeiro trimestre, conforme últimos dados disponíveis, o comércio bilateral recuou 17% em relação ao mesmo período de 2013. Enquanto os embarques argentinos ao Brasil recuaram 21%, as exportações brasileiras aos argentinos caíram 13%, conforme análise da consultoria Abeceb.

Embora a Argentina tenha tido um superávit de US$ 35 milhões em março, no acumulado do primeiro trimestre o superávit é do Brasil com US$ 262 milhões. No ano passado, no mesmo período, a Argentina teve um superávit de US$ 82 milhões, conforme a Abeceb, baseada em números do MIDC.

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