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Cummins projeta mercado estável para 2014, mas quer ganhar participação

Publicado em 20/03/2014

Companhia teve faturamento de US$ 1,6 bilhão na América do Sul em 2013

Fonte: Giovanna Riato para Automotive Business

 

A Cummins tem projeção moderada para 2014 na América do Sul. A companhia estima que o mercado se mantenha estável este ano, mas espera ganhar participação em relação a 2013, quando 59% do faturamento no continente foram obtido no Brasil.

Para a companhia, as promessas de negócios aquecidos, estimulados pela Copa do Mundo, não se concretizaram. “Há alguns anos todo mundo esperava um 2014 robusto, mas não é o que está acontecendo”, aponta Luis Afonso Pasquotto, presidente da Cummins para a região.

A área de motores teve expansão de 18,6% em 2013, para 69,7 mil unidades, incluindo propulsores para caminhões, ônibus, construção civil, geração de energia, marítimo e ferroviário. A organização projeta que este volume permaneça estável este ano, mas com ganho de participação no segmento de caminhões, do qual a Cummins afirma ser líder tendo fornecido 25% dos motores dos veículos vendidos no ano passado.

Apesar da ambição de ganhar mercado, Pasquotto admite que as vendas totais de caminhões e ônibus podem não crescer este ano, ou até sofrer leve queda, o que freará o potencial de expansão da divisão de motores. Para contornar a situação, a empresa investe na diversificação dos negócios e pretende compensar o desempenho com suas outras áreas de negócio: componentes (que inclui turbocompressores, sistemas de pós-tratamento de emissões e filtros), distribuição e geração de energia.

Do faturamento de R$ 1,6 bilhão obtido pela organização na América do Sul no ano passado, 47% vieram da divisão de propulsores, 29% da área de distribuição, 11% de componentes e 13% da venda de equipamentos de geração de energia. “Estamos diversificando a nossa atuação e reduzindo a participação dos motores, que já é de menos de 50%”, comenta Pasquotto.


UNIDADES DE NEGÓCIO

Em 2013 a divisão de componentes somou a venda de 3,7 milhões de filtros com contratos com Volvo, Ford, MAN e Agrale, 47 mil sistemas de tratamento de emissões e 60 mil turbos produzidos no Brasil. A área de distribuição elevou sua atuação no mercado e somou 611 pontos de venda na América do Sul, considerando as casas próprias e as integradas à rede das montadoras. No Brasil foram adicionados 38 novos pontos, totalizando 100. “Unificamos ainda todas as nossas operações logísticas em Guarulhos, com centro de distribuição de 25 mil metros quadrados onde são manipulados 18 mil itens”, conta Pasquotto.

A divisão de geração de energia é outra aposta da Cummins para sustentar o bom volume de negócios. A companhia encerrou 2013 com recorde de vendas no mercado doméstico e crescimento de 25% sobre 2012. Foram fabricados no Brasil 3,3 mil grupos geradores. “A demanda vem crescendo mês a mês”, afirma o executivo. Segundo ele, os gargalos energéticos do Brasil e o crescimento da classe média, que eleva o padrão de consumo, são indícios de que o segmento continuará trazendo resultados positivos.


PERFORMANCE GLOBAL

A Cummins aponta que a sua estratégia global é cada vez mais focada em reforçar suas diversas áreas de negócios e investir em tecnologia e inovação. Como exemplo disso, Pasquotto aponta que, em 2013, a organização aplicou US$ 700 milhões em pesquisa e desenvolvimento. Boa parte desse aporte foi feita na divisão de sistemas de emissões. “O objetivo é não só oferecer ao cliente um produto que atenda a legislação, mas agregar alguma vantagem operacional, como redução de consumo ou aumento da durabilidade”, analisa o presidente da companhia para a América do Sul.

A empresa comemora ter tido no ano passado desempenho global estável na comparação com 2012, com US$ 17,3 bilhões de faturamento bruto. “Mantivemos este nível apesar do cenário econômico adverso, com crise na Europa e redução do crescimento dos países emergentes”, avalia. Diante disso, ele é contido ao traçar as expectativas para 2014. “Se mantivermos este patamar está bom.”

Assista à entrevista exclusiva com o presidente da Cummins para a América do Sul, Luis Afonso Pasquotto:

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